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A ARTE PRIMEVA DA HUMANIDADE: XAMÃ - PINTURA E FÉ NA CAVERNA!

domingo, 15 de novembro de 2015

OS SENHORES DA GUERRA

 Bruno Steinbach. ECCE HOMO, A BARBÁRIE, opus I. 
Projeto digital para pintura em acrílicatela, 130 x 180 cm.

Projeto em andamento

O SILÊNCIO DOS INOCENTES

"Não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti" (John Donne).



Os governos dos países produtores de armamentos fomentam as guerras e o terrorismo. Eles não querem a paz, que não dá lucro para as suas corporações. Os senhores da guerra estão sempre seguros, a salvo dos conflitos que estimulam. Nas tragédias domésticas que suas armas provocam, derramam hipocritamente suas lágrimas de crocodilo sobre os corpos dos inocentes de sua própria gente; inocentes que também são suas vítimas, pois a guerra e o terrorismo são frutos das suas próprias políticas bélicas. 
Abafado pelo clamor oportunista da xenofobia conservadora - a mesma que financia a maioria desses conflitos - paira entre todos o silêncio dos inocentes.

UM MUNDO DEMENTE

Se há algo demente e irracional é o fato de que as fábricas de armamento recebam mais benefícios do que qualquer outro setor industrial; também é profundamente insano que isso não seja divulgado ao público. As fábricas de armamento de origem privada absorvem parte significativa dos orçamentos bélicos. Ou seja, o contribuinte, mais uma vez, é o principal financiador dos senhores da guerra. Um gasto que, somente com as 100 primeiras, chega a meio bilhão de dólares anualmente. E agora que está na moda a tecnologia dos ‘drones’ (aviões não tripulados) não é de estranhar que 7 das 10 maiores empresas operem o espaço aéreo. 

   A história dos conflitos no Oriente Médio é complexa e antiga, não pode ser entendida de forma simplista. Tampouco é um conflito religioso, pois a religião é usada deturpadamente para que ditadores sanguinários atinjam os seus objetivos. É apenas guerra pelo poder, pelo petróleo, pelo lucro - como todas as guerras, desde as Cruzadas, quando também muito se matou em nome de Deus. Mas sempre teve o “dedo” das potências ocidentais, que colocam outros para fazerem o seu serviço sujo, fornecendo-lhes capital e equipamentos (a CIA que o diga). É a civilização oficial alimentando a barbárie. Ali, aqui e alhures (a África que o diga). Criaram um escorpião para combater uma aranha e terminaram picados por ele. As potências ocidentais “deram corda” ao EI (Estado Islâmico) - também conhecido como Daesh ou ISIS - para que derrubassem o governo sírio (a aranha). Toda essa coalizão de cerca de 60 países que estava combatendo o EI na verdade estava fazendo um perigoso jogo de empurra-empurra, esperando que o "estado islâmico" derrubasse o inimigo maior - o ditador sírio Bashar al-Assad (protegido pelos russos, o que complica ainda mais a situação). A prova disso é uma comparação com as missões de bombardeio aéreo semanais entre o combate a Saddam Hussein (cerca de 16.000 ataques semanais) e os cerca de 300 efetuados pela coalizão contra o estado islâmico. Depois que os russos atacaram pra valer, o ocidente resolveu atacar e assanhar a própria criatura. Quem criou esse monstro não mais consegue mantê-lo sob controle; como um câncer provocado por suas corporações bioquímicas e alimentícias, o mal espalhou-se, em metástase invisível. Agora terão que enfrentar seus filhotes escorpiões, nascidos e alojados nos próprios quintais. A Europa, outrora tão bárbara quanto esses que estão combatendo agora - quando colonizaram, escravizaram e exterminaram populações inteiras da África, das Américas e do Oriente Médio - agora prova do próprio veneno.

OUI, JE SUIS FRANÇAIS... 

Dos cerca de 5.000 jovens do mundo inteiro, inclusive do Brasil, que vão juntar-se ao "estado islâmico" - doutrinados pelas redes sociais - a metade é de franceses. Esses dementes são atraídos para a Síria - via Turquia - supostamente para combaterem o regime de Bashar al-Assad; mas, terminam nos territórios ocupados pelo EI e, depois de serem recrutados, treinados e doutrinados, voltam para seus países de origem como agentes infiltrados do terror, operacionais e de prontidão, a espera das ordens fatídicas - são os “lobos solitários” espalhando o inferno em nome de Deus. Afora algumas jovens que são seduzidas, destinadas à escravidão, muitos desses jovens seguem o mesmo padrão: Histórico de delinquência juvenil com passagens por instituições “corretivas” - onde são “convertidos” a um falso islamismo. São os escorpiões que todos teremos escondidos nas nossas casas. Na ação terrorista patrocinada pelo EI (ISIS), nessa sexta-feira 13, em Paris, já foram identificados 3 franceses entre os 8 monstros assassinos suicidas: “Oui, ils sont tous fous Français.” Portanto, contrariando o afã xenofóbico dos conservadores franceses, o veneno importado foi servido na sua sala propositadamente pelos seus próprios cozinheiros. Arrogante, o governo francês estimula os tolos a fingirem que não têm medo, ao som da “ La Marseillaise”, induzindo-os a manterem os seus hábitos, a continuarem a sua rotina. Coragem é uma coisa, tolice e irresponsabilidade é outra. Além de tola fanfarronice típica deles (ao primeiro disparo todos correm em pânico), essa atitude apenas os expõem mais ainda. Como sempre, os lobos lucram com os problemas que criam e as ovelhas pagam o pato. 
Com esses jovens fanáticos assassinos recrutados pelo terror no mundo inteiro através das redes sociais, o campo de batalha realmente eficaz será o da inteligência, da investigação e vigilância na WEB, o que acarretará no prejuízo da privacidade de seus usuários - dos males, o menor. Afinal, é com inteligência que se combate a barbárie. Com inteligência e justiça social no mundo. Mas, será que é isso realmente o que os senhores da guerra e seus governos querem?
Nesse novo contexto global, podemos afirmar sem demagogia: “Oui, nous sommes tous Français”.


Portanto, não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por todos nós






Bruno Steinbach. O corpo do Homem (The dead man). 
Projeto para pintura em acrílica s tela 130 x 150 cm. 
Projeto em andamento: "ECCE HOMO


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