Ancas e Bundas.
por Bruno Steinbach
Feliz da criatura que é dotada de maravilhosas ancas. Pois há as que têm bundas, mas não possuem ancas.
As ancas são magníficas curvas modeladas nos ilíacos, nos quadris, no doce e aromático limiar entre as côxas, a bunda feminina e a convidativa floresta do púbis, guardiãs do entorpecente e fértil vale de inesquecíveis e alucinantes prazeres, esculpidas pelo gingar do esplendoroso chassi e pelo formidável caráter da fenomenal e privilegiada Mulher que as carrega, impreterivelmente, sobre lindas e bem torneadas pernas. Elas são as soberbas guardiãs de inimagináveis mistérios, de raras iguarias e de fabulosos tesouros escondidos, visitados apenas por uns pouquíssimos e afortunados mortais escolhidos pelo sagrado feminino.
Carta de Maria
Brilhantes seus ‘pensamentos abundantes’ e ainda sob o teor de serem bem vividos e tão reais… Muito a contento, onde todas conhecerão ainda mais um reinado de imagens onde és o rei e impetuoso pintor desse tempo intrigante e feliz. Criativo, circunsoante, movente, aguçado, como a terra profunda, meu querido pintor, o envoltório desse seu texto é ouro encontrando imensa poesia de imagens…
Tais nobrezas devem ser assim; vorazes como milagres… Onde deita-se e prova.
Mas enquanto o mundo grita, caríssimo, cobrimos tudo de beijos… Pulsando e escorrendo palpitantes…
Todavia, será impossível impedir às mulheres de ficarem molhadas…
Beijos!
Maria