Bruno Steinbach. "Ponta do Cabo Branco, opus III".
Acrílica/tela, 140 x 250 cm, janeiro de 2012. Parahyba, Paraíba, Brasil.
O (A)CASO DO CABO BRANCO
Um pitaco de um simples aprendiz de alquimista...
Há
anos que se fala em defesa da preservação da nossa famosa falésia, a
"Ponta do Cabo Branco", situada no ponto mais oriental das Américas.
Mas nada é feito, continuamos apenas na conversa. O descaso do poder público é
grande, cuja má vontade e incompetência são maiores que a própria barreira, que
desaba "a olhos vistos" - resultado da degradação ambiental que a
nossa raça humana causa, aqui na Paraíba e alhures (poluição com consequente
aquecimento global e construções no mar de enormes ilhas artificiais espalhadas
pelo mundo a fora, que elevam o nível dos oceanos e os forçam a avançarem para
"o lado mais fraco"). Deveriam chamar logo os caras que estão
construindo as '"Ilhas das Palmeiras" em Dubai, já que os daqui não
conseguem há anos resolver nem os problemas da nossa "Lagoa", avalie
no mar. Melhor que ficarem embromando, discutindo o sexo dos anjos em
infindáveis reuniões, sem saberem o que fazer; carregando água em peneiras e
pedras em carrinhos de mão ou em carroças movidas a jegue, em passos de
tartaruga...
E
não é só a barreira que está sendo ameaçada, mas toda a nossa orla. Portanto, é
bom lembrar disso antes de fazerem merda.
Se
continuar assim, os paraibanos perderão o privilégio de verem o sol nascer primeiro...
PONTA DO CABO BRANCO:
ONDE O SOL AINDA NASCE PRIMEIRO!
A Paraíba, com sua fascinante história e com a riqueza da sua cultura, sempre teve um importante papel no desenvolvimento do Brasil. Artistas, cientistas,escritores e poetas paraibanos de escol deixaram a sua contribuição para que nossa terra se tornasse conhecida e respeitada além mar. A sua geografia também é um fator de interesse pela nossa região, com a sua beleza natural, suas sinuosas serras e suas lindas praias, onde a barreira do Cabo Branco e a Praia do Seixas se sobressaem, conhecidas mundialmente como o ponto mais oriental das Américas – fazendo da Paraíba o lugar “onde o sol nasce primeiro”.
Sempre com o pensamento de “não fazer pinturas parecidas com paisagens, mas pintar paisagens que se pareçam com pinturas”, fiz algumas obras com a Ponta do Cabo Branco como tema, cuja barreira e arredores estão entregues ao abandono nas últimas décadas pelo descaso das autoridades e pela ingratidão do homem com a natureza que o cerca.
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