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PARAHYBA    BRASIL    ABRIL   2024

Este é o nosso BLOG, onde você conhecerá um pouco do ARTISTA e da sua OBRA, navegando nos generosos DEPOIMENTOS sobre a minha trajetória durante esses 50 anos de ATIVIDADE ARTÍSTICA E EXPOSIÇÕES e também em inúmeras REPORTAGENS na mídia. Acompanhará os projetos que estou realizando agora: PARAHYBAVISTA; JOÃO & MARIA; FLORESTA ARDENTE QUEIMADAS. Poderá acessar nossa GALERIA VIRTUAL, me acompanhar no INSTAGRAM e visitar a MINHA CIDADE...

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A ARTE PRIMEVA DA HUMANIDADE: XAMÃ - PINTURA E FÉ NA CAVERNA!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

CRIME AMBIENTAL: LIXÕES E QUEIMADAS

 LIXO E QUEIMADAS

João Pessoa, Paraíba.

(Timbó/Bancários, 30/12/2022)

Sábado passado, véspera de Natal, aproximadamente às 16 horas, comecei a sentir um terrível mau cheiro de fumaça tóxica, vinda de queimada de lixão do lado da mata Atlântica - que é área de proteção ambiental,  ao lado do meu quintal e da janela do meu quarto, separada apenas pelo muro eletrificado do condomínio e pelo que "protege" um pequeno trecho da mata. Mais a leste, acerca de 2,2 km, após a floresta, está a avenida panorâmica que percorre a barreira do Cabo Branco, começando na avenida Beira-Rio até a Estação Ciências e o farol do Cabo Branco, Ponta do Seixas, etc.

Com dificuldade para respirar, pois tenho um princípio de enfisema pulmonar (que graças a Deus e a um excelente médico pneumologista está sob controle) decidi ir ao local descobrir o que é que estava acontecendo, fazer um registro dos locais onde colocam lixo em vários  trechos entre a entrada do bairro Timbó em direção ao bairro Bancários, beirando a mata até o campo de futebol mais acima, com lixão enorme vizinho a creche e a uma cozinha solidária. Esses lixões são regularmente incendiados, provocando uma poluição com fumaça altamente tóxica que leva vários idosos a procurarem hospitalização - além do risco de propagação de um incêndio de grandes proporções na supracitada mata (aquela que fica entre o conjunto Castelo Branco, a UFPB e o bairro Bancários).


Assista abaixo ao vídeo de introdução:


Clique na imagem abaixo e assista  ao vídeo que produzi com o celular no local e na hora da queimada
:

Ontem (29) por volta das 13 horas voltei ao local da queimada registrada acima e fiz novamente todo o percurso a pé, mostrando vários outros focos pequenos onde colocam todo tipo de lixo: isopor, borracha, plástico, etc e tacam fogo, com o risco de propagar um incêndio de grandes proporções na área de preservação ambiental, que inclusive tem algumas granjas no meio e algumas casas. Então, além do prejuízo ambiental, colocam em risco várias vidas e o fumaceiro altamente tóxico iria atingir a UFPB e o Hospital Universitário que lá se localiza, no outro extremo da mata. 

Assista ao vídeo:

O Ministério Público deve tomar providência e eu vou encaminhar esse link aqui dessa publicação para aquela Instituição - não vou perder tempo enviando para a prefeitura nem para o órgão (ir)responsável pela limpeza urbana, pois o caminhão do lixo passa aqui quase todos os dias, pelo percurso que mostro nos vídeos... sabem exatamente onde estão os lixões e nada fazem!

Assista ao vídeo:

Como falei no vídeo de introdução o local lá embaixo é área de risco, mas graças a Deus cheguei em casa. Mais abaixo vou colocar umas imagens da rua onde estão a escola do ensino fundamental, a creche e a cozinha solidária que ficam ao lado do lixão com mais de 100 m de comprimento que separa a cozinha do campo de futebol. A prefeitura poderia fazer nessa área do lixão um apoio para o campo, como uma arquibancada simples de concreto, um vestuário, banheiros... pois todos os domingos acontecem jogos de futebol de excelente nível, com times de empresas, padronizados - tudo bem organizado.

Já no outro lixão, próximo ao "girador" do Timbó (aquele em que eu registrei a queimada) tudo indica que é um terreno particular; então, que se notifique e multe o proprietário e o obrigue na forma da lei a cuidar do seu terreno - ou desaproprie e faça alguma coisa de útil nele.

Mais abaixo, no final, algumas imagens e alguns recortes que fiz do Google Maps para facilitar a localização dos principais lixões e focos de incêndio na área, que eu numerei de 1 e 2, sendo 1 o do campo de futebol e o 2 o que fica lá embaixo, próximo à rotatória de acesso ao bairro Timbó. Mas entre um ponto e outro existem muito lixo principalmente dentro da mata e vários pequenos focos de fogo. Isso é toda semana. 😡

Esperando que em 2023 tenhamos esse grave problema e crime ambiental resolvido, desejo a todos muita saúde e muitas alegrias principalmente pelo país se livrar daquele capeta tibufu que estava ocupando os palácios no Planalto e da Alvorada, acabando com o nosso Brasil e com a nossa imagem no resto do mundo.


AS IMAGENS DE LOCALIZAÇÃO 















Feliz 2023!







quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

DEZEMBRO DE 2022

Ah! dezembro... mês das minhas mais doces esperanças de menino!

Agora a esperança do homem é que dezembro nos torne um país unido pelo esporte, hexacampeão da copa do mundo e livre dessa praga de ignorância, estupidez e negacionismo que quase nos levou de volta ao tempo da barbárie medieval.

Golaço de Richarlison na Copa vira pintura em aquarela do artista cearense Demeilson Ferreira


Que dezembro seja a preliminar de um novo tempo de progresso, Cultura e harmonia; o anúncio de uma nova era longe de idiotas manipulados por pessoas nefastas.

VIVA A DEMOCRACIA BRASILEIRA!




quinta-feira, 3 de novembro de 2022

ELEIÇÕES 2022: XÔ SATANÁS!

 

Tenho notado que depois que mudei a minha intenção de voto no segundo turno para Lula 13 (no primeiro meu voto foi para Ciro Gomes 12, que, infelizmente, ficou fora da disputa) está começando uma debandada de "amigos de araque" do meu perfil no Facebook - o que estou adorando, pois me poupa o trabalho de varrer esse lixo dali.
Entre escolher um candidato humano ou um monstro é claro que votarei no ser humano - apesar de todos os defeitos que sei que ele tem; e até a matemática me leva a isso: depois do 12 é 13!

Se não me conhece e equivocadamente não concorda comigo, vá enxugar uma barra de gelo debaixo da ponte que caiu. 

ELEIÇÕES 2022: XÔ SATANÁS!


Na Paraíba foi assim:
ninguém vota em cabra ruim.
Primeiro votamos para governador e depois para presidente,
E quem também é inteligente,
votou assim como a gente,
escolhendo o ser humano pecador mas competente... 
Jamais o monstro indecente e demente que diz que come gente!
Pois só assim a Paraíba e o Brasil irão para frente!
E ninguém quer que a Nação caminhe para trás...
Entonces, XÔ SATANÁS... 
XÔ SATANÁS!


Mas, não farei parte de nenhuma manada; jamais venerei, não venero e nem venerarei político nenhum. No primeiro dia após a posse dos meus candidatos já estarei na oposição, cobrando a realização das promessas feitas na campanha e pastorando para que eles não derrapem na tentação... e sou fiel à minha conduta de sempre:
"Si hay gobierno, soy contra".

E  ATENÇÃO

Para Lula conseguir governar será fundamental manter nossa contínua mobilização.
A  luta está apenas começando. Para manter a democracia e afugentar o fascismo, a luta será para sempre. A resistência permanente é o novo normal. Esse fascismo tupiniquim chamado bolsonarismo na verdade é o segundo escalão de gente muito mais poderosa que está no comando do movimento da extrema direita mundial. Esse bolsonarismo - tal qual o fascismo - é uma serpente covarde traiçoeira, com múltiplas cabeças;  ela jamais morre quando perde apenas uma delas: se retrai, se recupera e volta sempre. Foi sempre assim na História. 

Portanto, se Lula der uma de "Lulinha paz e amor" vai terminar igual a Dilma; tem que punir todos esses criminosos:  primeiro colocando um novo procurador-geral da República isento e dois ministros decentes que substituírão os que se aposentarão no STF; depois mudança na direção geral da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal. Isso feito, investigar prioritariamente todos os responsáveis pelos crimes cometidos contra a saúde pública durante a pandemia de COVID e fornecer provas junto ao Ministério Público para o início dos devidos processos legais, tendo por fim a condenação pela Justiça de todos os culpados, a começar pelo brochanaro (antes que se eleja alguma coisa e readquira a imunidade) e a sua nefasta família inteira, juntamente com os agregados e a escória ao seu entorno. E que todos os crimes financeiros contra a vida contra o meio ambiente sejam devidamente investigados e os culpados duramente punidos!
Esses criminosos têm que ir é para a cadeia, abatidos pela espada poderosa da Themis. Todos.

TOCA O BERRANTE, VÉIO!

Quanto é esse movimento dos baderneiros insatisfeitos com resultados das eleições justas (que todos nós sabemos por quem foi orquestrado e planejado) é hora das polícias agirem com firmeza, desobstruindo as estradas e acabando com esse movimento ilegal que  contesta o resultado da Justiça Eleitoral num claro desrespeito à constituição e ao regime democrático de direito.


Hora de reunir o gado doente de volta ao curral e separar as vacas loucas para amenizar o mal...
Toca o berrante véio; toca o berrante véio do rio e vamos gritar: 
XÔ SATANÁS!


sábado, 1 de outubro de 2022

URNA NÃO É PENICO


Político ruim (a maioria) quando está discursando (mentindo) conjuga o verbo fazer no pretérito imperfeito (passado). Mas, na hora de fazer, o tempo do verbo é o futuro do presente - e quando lá chega conjuga no futuro do pretérito. Nunca o cretino conjuga o verbo bem-fazer no tempo presente.

Portanto, muito cuidado amanhã, na hora de votar - com a COVID, com idiotas (se afastem desses) e com a escolha dos seus candidatos.

Não caguem na urna como fizeram em 2018... 

PENSEM BEM!
URNA NÃO É PENICO!

E voto útil é invenção de espetalhão para pegar bobalhão; eleição em dois turnos foi criada para isso: no primeiro se escolhe o melhor e no segundo o menos ruim (caso o candidato preferido não chegue lá).
Ou quando você leva um filho para um hospital você procura o médico menos ruim? Eu sempre procurei o melhor.
Por isso...





sábado, 13 de agosto de 2022

SALVE SALVE SANTA DULCE DOS POBRES!

13 DE AGOSTO:
DIA DE SANTA DULCE DOS POBRES

A soteropolitana conterrânea e contemporânea da minha mãe,  que conheci ainda menino em sua companhia, numa das idas a Salvador, para visitar a sua irmã, minha tia Elizabeth (mamãe mudou-se para a Paraíba, onde eu nasci, quando casou-se com papai, que a aconhecera quando formou-se na faculdade de medicina da Bahia).

Sou devoto dela, pois sou filho da sua amiga e conheço a sua história lindíssima de devoção total aos pobres, doentes e carentes da Bahia.
SALVE SALVE Irmã Dulce - o Anjo bom da Bahia!
Rogai por nós!

Conheça a sua bela história:

domingo, 10 de julho de 2022

A MUDANÇA DE CAVERNA


A MUDANÇA  

Há um mês, no dia 10 de junho, terminei de empacotar todos os meus pertences para me mudar da antiga caverna onde passei os últimos nove anos: pinturas, livros, material de pintura e objetos pessoais; desmontei móveis pesadíssimos, cavalete, prancheta... Mais de 10 dias de uma trabalheira infernal com arranhões queimaduras e machucados de todo tipo. Mas consegui fazer tudo isso sozinho e tem uma imagem aí para mostrar como os pacotes ficaram bem feitos e tudo muito organizado. E eu perdi a barriga, fiquei bonitão e hoje eu estou conseguindo até dar pulo de cócoras, feito gia, quando antes nem me abaixar conseguia mais. Renasci, pronto para o que der e vier.


A mudança foi feita pelo velho amigo "Tomate", que eu conheci criancinha, com três anos de idade e hoje é um homem bem sucedido, empresário das mudanças (tem caminhão baú, caminhonete, carro novo e aluga kitnets), é um homem rico, mas continua meu escudeiro fiel e é sempre com ele que eu faço as mudanças. Eu vou dizer só uma coisa: até um cotoco de vela dentro de um copo de extrato de tomate eles trouxeram, não quebraram nem um copo, não desapareceu nada; eu vou deixar o contato dele aqui, porque eu não conheço ninguém melhor para fazer mudança grande e complicada e ele vem com uma equipe que dá até para ir para a guerra da Ucrânia (Marcílio Tomate - fretes e mudanças -  (83) 98727-7398).


Lá deixei amigos e recordações de uma vida intensa, com algumas emergências (como o infarto que tive, que me rendeu um mês e 15 dias de hospital entre a vida e a morte e mais uns meses de recuperação, parte deles na casa da minha irmã querida Márcia), mas com recordações de noites quentes de amor com lindas, elegantes e inteligentes mulheres, com quem eu tive a sorte e o prazer de compartilhar a mesma cama durante esse nove anos - de uma em uma, não foram todas de uma vez, e sempre escondidinho, da forma mais discreta possível; todas foram únicas enquanto durou 😉. Inclusive para evitar nostalgia pedi ao cirurgião que fez a revascularização do miocárdio que fizesse uma faxina no meu coração e retirasse todo o lixo que estivesse lá dentro e deixasse ele renovado e vago (riram muito enquanto me anestesiavam). Portanto, há vagas - embora por enquanto esteja fechado para balanço. ♥️


A CAVERNA SOSSEGO 

A mudança de caverna se deve à generosa oferta do meu irmão e da minha cunhada, que me cederam sem nenhum tipo de despesa um chalé maravilhoso que eles têm em um condomínio belíssimo aqui de Jampa -  falo disso nos meus agradecimentos no final desta publicação.

Uma coincidência bastante impressionante é que hoje faz exatamente três anos que a minha irmã Márcia Steinbach Silva Kaplan se encantou, exatamente no dia 10 de julho de 2019. Como eu não acredito em coincidências acredito que teve uma "ajudinha" da mana nessa minha mudança para melhor.


VISITANTES DA FLORESTA

Na primeira manhã na nova morada fui acordado por um lindo, curioso e cantante curió, avezinha rara de ser encontrada hoje em dia, bem apoiadinho na grade da janela que deixei aberta para a mata; talvez por isso depois encontrei uma aranha no banheiro, que botei para fora (não matei). Veja mais abaixo os detalhes, em visitantes noturnos. Mas quando abrir a janela me deparei com esse bem-te-vi muito curioso...


GAVIÃO 

O gavião, de olho na minha janela, pouco antes de voar do seu ponto de vigília. A má qualidade da foto se deve porque eu fiz com a câmera profissional, que não tem acesso à internet (por enquanto estou sem computador), então depois eu fiz uma foto com o celular focando no display da máquina fotográfica (o gavião estava muito distante, não dava para capturar a imagem com o celular, mas apenas com uma teleobjetiva).


AMAR É...


Cuidar de quem se ama, mas sem prender nem cobrar nada em troca.

Coloquei uns bebedouros com garapa para os beija-flores que me visitam o dia inteiro, preparei da maneira correta, instruído por um biólogo PHD da Universidade Federal da Paraíba. Então, ninguém me venha com conversa besta não que aí embaixo eu explico como é o procedimento. Ah! E antes que apareça um "sabichão" para me falar sobre a garapa e tal e coisa, fique sabendo que eu sei o que estou fazendo; eu consultei um ornitólogo e um biólogo, não tem nada a ver essa "estória" que açúcar faz mal para os beija-flores - é só tomar umas certas precauções, como trocar a garapa duas vezes por dia e higienizar os bebedouros à noite muito bem higienizados, inclusive usando hipoclorito ou água sanitária como quem vai higienizar frutas e verduras (porém também deixando de molho na água para tirar o cloro e deixar secar), depois nunca deixar fermentando de um dia para o outro - isso aí eles adoram porque eles ficam "puxando fogo", como a gente quando bebe cachaça, eles gostam (até passarinho gosta de ficar puxando fogo) mas vai prejudicar a sua saúde. 

segunda-feira, 4 de abril de 2022

ARTISTA TEM SERVENTIA?

ARTE: CULTURA E MERCADO

NÃO SOMOS INÚTEIS!
Sim, nós ajudamos a carregar o Brasil  nas costas e o tornamos um lugar mais agradável e civilizado para todos. Não somos inúteis como muitos idiotas pensam.

Ultimamente nós artistas somos o alvo predileto dos incultos emergentes nesse circo de horrores que se tornou o Brasil.

Não somos ladrões, não somos corruptos. Os ladrões estão deitados nas camas da escória hipócrita que nos ofende e denigre. Os desvios de conduta na Lei Rouanet - que tanto nos culpam esses desinformados estúpidos, aconteceram pelo conluio de alguns produtores culturais desonestos e grandes empresas patrocinadoras, com a conivência - por inépcia, omissão e/ou corrupção - das instituições responsáveis que não efetuaram uma fiscalização eficaz ou aprovaram projetos absurdos. Apesar da citada lei ter sido criada com o intuito de auxiliar artistas com pouca visibilidade, na prática as coisas funcionam bem diferente: as grandes empresas patrocinadoras já têm os seus artistas prediletos em seus projetos prontos, que apresentam através de produtores culturais "laranjas". Artistas apadrinhados políticos também se beneficiam - apesar de serem os que menos recebem desse bolo. Aí todos já conhecemos a história: desvios de objetivos e projetos estapafúrdios sendo aprovados pelo antigo Minc, sem a devida fiscalização da execução, num grande conluio de "boca livre". 

Mas isso não justifica essa generalização que nos inclui - os artistas honestos, que somos a maioria - nessa safadeza. Nós nada temos a ver com isso.

AFINAL, QUAL A "SERVENTIA" DOS ARTISTAS?

Para quem não sabia, foi um artista sumério quem inventou a roda, 3.500 anos antes de Cristo, ao construir um primitivo e tosco torno para fazer suas peças de cerâmica (modelo usado até hoje por certos artesãos, movido pelos pés). Para quem não sabia, foi outro artista (Leonardo Da Vinci) quem idealizou o submarino, o avião, o helicóptero e a "câmara escura" - ideia que depois veio a tornar-se a primitiva câmera fotográfica inventada por outro artista, Daguerre. Enfim, tantos e infindáveis exemplos...
Peça arqueológica representando um oleiro
sumério trabalhando no torno

Não, não somos inúteis. Com a nossa alquimia - como mensageiros e interpretes do mundo espiritual, nós zelamos, alegramos e embelezamos o mundo com a materialização da nossa Arte. Economicamente somos responsáveis por uma gama de atividades que movimenta capital e gera impostos. Uma obra de arte é uma maravilha: Não polui, gera empregos, cultura e renda; alimenta a alma e valoriza com o passar do tempo. Vale mais que camionetes ou sofás.


Para quem não sabia, a arte movimenta capital e gera impostos no Brasil mais que a indústria automobilística - empregando mais gente e ajudando a economia - da indústria ao pequeno agricultor familiar. 
Mantém editoras especializadas, fábricas e lojas de material técnico, gráficas, galerias de arte, museus, instituições culturais, gravadoras, estúdios, casas de espetáculo, teatros, cinemas, seguradoras, financeiras, transportadoras, artesãos, moldureiros... e nós outros - os artistas, responsáveis por tudo acontecer, oferecendo beleza, esclarecimento e entretenimento para as pessoas. 


Quando alguém compra uma obra de arte - a boa e velha pintura de cavalete - uma gravura, um desenho, uma escultura, uma cerâmica... quando alguém compra um livro, um disco, assiste a uma peça de teatro, a um filme, a um espetáculo de dança, vai ao circo, a um show - esse alguém está alimentando toda essa cadeia produtiva. Não tem nada de inútil e nem de supérfluo - ao contrário de inúmeras porcarias "conceituais" financiadas que andam soltas por aí. Devemos zelar por ela, pois a arte não tem dono, mas tutor. Apenas se compra o objeto e não a imagem, a ideia - a propriedade intelectual, que é do artista e da humanidade.


Sim, nós ajudamos a carregar o Brasil (e o mundo) nas costas, tornando-os mais agradáveis e civilizados para todos.


Portanto, respeitem o Artista - ou vão para a ponte que caiu!


* Se quiser saber mais, vá espiar lá no bosque do nosso sítio (blog) e saia de lá mais sabido 🙂:


domingo, 23 de janeiro de 2022

ATUALIZANDO O CATÁLOGO DAS OBRAS

 Mais umas obras resgatadas do túnel do tempo. 

Agora devidamente catalogadas no álbum da família das minhas obras.

Agradeço a atenciosa colaboração de seu atual tutor - Sérgio Antônio Carneiro Benevides Jr - que me enviou gentilmente os dados e as imagens.

Abaixo, a descrição das pinturas e os links para o catálogo do Google...


Bruno Steinbach Silva: "Sem título" (cat 303). Óleo/tela, 70 x 100 cm, 2000, Camboinha, Cabedelo, Paraíba, Brasil.
Coleção:  Sérgio Antônio Carneiro Benevides Jr.  (João Pessoa-PB).


Bruno Steinbach Silva: "Aladiah e Hariel - estudo em ocre" (cat 305). Óleo/tela, 130 x 160 cm, 2000, Camboinha, Cabedelo, Paraíba, Brasil. 
Coleção:  Sérgio Antônio Carneiro Benevides Jr.  (João Pessoa-PB).


Bruno Steinbach Silva: "Sonhos"
(cat 302). Óleo/tela, 80 x 100 cm, 2000, Camboinha, Cabedelo, Paraíba, Brasil. 
Coleção:  Sérgio Antônio Carneiro Benevides Jr.  (João Pessoa-PB).


CATÁLOGO DAS OBRAS

Veja lá no álbum do Google, tudo junto e misturado, sem censura:

domingo, 16 de janeiro de 2022

HOTEL O NAZARENO

HOTEL "O NAZARENO":

Um lugar quase mal-assombrado


Vida de nômade
    
  Alguns amigos me chamam de nômade, pois não gosto de demorar muito tempo em nenhum lugar. 

  Morei em vários bairros da minha cidade - só no Cabo Branco morei em três locais: no edifício Beira-mar, numa casinha em um grande terreno cheio de coqueiros no finalzinho da avenida (cuja frente dava para a praia e os fundos para a barreira, bem próximo a uma casa redonda) e no hotel desta história. Morei em três lugares na praia de Camboinha; morei em Cabedelo; morei em Tambiá (recém-nascido), vizinho ao clube Astréa, onde hoje é um hospital.  Morei em vários lugares no centro da cidade;  em Jaguaribe; morei no bairro Expedicionários (onde passei parte da infância e início da adolescência); no bairro Tambauzinho, no Bairro dos Estados (na casa da minha mana Márcia e do cunhado Kaplan); morei em Tambaú; morei no bairro do Bessa (entre 1979 e 1986) onde voltei a morar atualmente. Casei e me juntei um bocado de vezes, então cada separação era uma mudança - vida nova casa nova - além de algumas poucas vezes por falta de pagamento mesmo, pois vida de artista é que nem rapadura: é doce mas não é mole não... Morei também noutras cidades: Cabedelo, na praia de Camboinha, em três lugares diferentes; Salvador-BA, Santa Rita-PB, Natal, Barra do Maxaranguape (foragido e disfarçado) e Mossoró-RN; na granja Humaitá (nos anos 80, do meu pai, que fez uma casinha para mim entre as árvores frutíferas que me forneciam o café da manhã ao alcance da mão, além da vacaria onde bebia o leite fresco (foto logo abaixo).
Era próxima a Muçumagro, perto do conjunto Valentina de Figueiredo, que na época era uma mata. Quando criança íamos todos os finais de semana para a granja, onde tomei muito banho de açude escondido e já aos oito anos de idade cavalgava por toda a região, até a "barra" do rio Gramame).

Minha casinha de campo

 Passei uns tempos escondido na  fazenda "Sonho Meu", do meu irmão Carlos, entre Olivedos e Cubatí, também na Paraíba, próximo a Soledade. 
Isso tudo sem falar em alguns ambientes que jamais poderiam ser chamados de residências...

  Pois bem, em mais uma dessas incontáveis mudanças de minha vida  nômade, morei no hotel "O Nazareno" uns poucos meses, entre o final de 1987 e o começo de 1988.
Localizava-se em João Pessoa, Paraíba, no altiplano Cabo Branco, à beira da estrada que passava entre ele e o precipício da barreira, próximo da ladeira de acesso à "Ponta do Cabo Branco". Um pitoresco e bucólico lugar, porém longe de tudo. Ao redor só havia mata; transporte coletivo só lá embaixo, a beira-mar - aí, quando necessário ou para caminhadas na praia, descia por uma perigosa trilha, segurando-me nos galhos dos arbustos e nas raízes, para evitar o longo percurso pela estrada que dava acesso ao terminal dos ônibus, ao pé da ladeira. Mas eu tinha a minha moto e transporte não era problema.

Minha Yamaha DT 180, na época que eu morei na granja, com a qual eu só não consegui subir em árvores...

(coloquei o link para o mapa do local no final desta publicação).

  A beleza austera do antigo Convento dos Capuchinhos (como todos chamavam o "Convento da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos") não mais existia... Como na época quando meu irmão Carlos lá se casou, no final dos "anos 60", em belíssima e concorrida cerimônia - apesar do dificílimo acesso ao local naqueles tempos - numa linda e romântica noite de lua cheia.

 

  Quando me mudei para lá, o local já estava decadente, desfigurado pelas inúmeras reformas para os mais variados usos que dele fizeram - já não era mais convento nem seminário há tempos. Já estava quase em ruínas; a piscina "fechada", cheia de uma gosma verde de lodo; sem restaurante, apenas um funcionário medroso invisível à noite (ele tinha medo de assombração - o lugar dava margem para esse tipo de coisa mesmo, à noite, com suas portas batendo, passos inexplicáveis e os assobios arrepiantes do vento que sugeriam sussurros) e o próprio proprietário, um homem muito estranho, que, mesmo sendo um milionário dono de quase todas as terras da região, visitava o local todos os dias, muitas vezes substituindo o porteiro para não ter que pagar outros funcionários. O "misto" de zelador e porteiro caía fora à noite, abandonando o seu posto, sem o patrão saber, para dormir em sua casa, nas proximidades. 


  Foram incontáveis as noites que eu sabia que era o único ser humano naquele edifício enorme, apesar de ter certeza que não estava sozinho...

  

  Apenas cinco apartamentos estavam operacionais, muito precariamente, no primeiro andar daquela ala voltada para o mar (inclusive o que eu alugara) alugados mensalmente por sujeitos separados recentemente e ocupados ocasionalmente por casais "desavisados". O restante do prédio estava abandonado, nada funcionava (acho que havia uma questão na justiça entre o proprietário e a Ordem dos Frades Capuchinhos - que construiu o prédio no terreno cedido por ele, creio eu - ou ele queria vender o local, daí deixou chegar a esse estado). 

Aluguei  também duas salas no segundo andar abandonado e lá instalei meu atelier e cozinha.

  

  Eu apelidei o estabelecimento de "hotel bom Jesus": de dia falta água e de noite falta luz... Fiquei por lá até a casa que eu esperava na praia de camboinha desocupar e eu voltar para lá. 

  

  Mas medroso não passava mais de um dia ali... Quando alguém chegava para se hospedar eu ficava na espreita, me divertindo com as reclamações que o porteiro "faz tudo" recebia. Uma vez eu disse a um desses incautos: "Você ainda não viu nada... espere a noite chegar. Este prédio foi um convento dos Capuchinhos e morreram muitos frades aqui, dá para escutar o arrastar das suas sandálias, à noite." Geralmente o sujeito pagava a conta e dava nos pés. 

  

  Eu me habituei com os barulhos esquisitos, pois nunca tive medo de almas penadas (mas sei que elas existem). Nunca cheguei a ver vultos nem coisas desse tipo. Mas sentia algo no ar. Foram inúmeras as vezes que notei sutis mudanças em pinturas que estavam em andamento - alterações para melhor, ainda bem... objetos que sumiam e depois apareciam no mesmo lugar... esse tipo de coisa... Como na época eu às vezes fumava uns baseados ou calibrava no whisky,  não dava muita atenção... rezava e que Deus tomasse conta! O que sei é que se o lugar era mal-assombrado era só para os outros, pois para mim deu muita sorte. Pintei e namorei bastante lá; em noite de lua cheia, vinho e queijos na torre do mirante (na quina do edifício, à direita, na laje, junto da caixa d'água que se vê na primeira imagem), de onde se avistava até Cabedelo, lá ao longe. Nunca fui realmente incomodado pelos fantasmas; acho até que me protegeram de ladrões frouxos que poderiam ter invadido o local - quase desabitado e sem a mínima segurança.


  O "Dia D" que decididamente fez com que eu me mudasse às pressas daquele lugar esquisito e nefasto foi quando escapei por pouco de um assalto... Ia chegando à noite, na moto, quando escutei tiros e pessoas correndo. Acelerei e entrei no mato por trás da área da piscina e me escondi. Depois, quando voltei, com movimento da polícia e da ambulância, soube que os assaltantes levaram um carro e feriram o seu proprietário (o episódio foi bastante divulgado na imprensa e os bandidos usaram o automóvel para outros assaltos; a vítima que estava no hotel ainda teve que se entender com a esposa, pois não era ela a que estava com ele na ocasião). Ainda bem que me mudei na mesma semana. 


  Tempos depois, abandonado, o local foi invadido por "Sem Tetos" e tornou-se um imenso e insalubre cortiço. 


  Hoje em dia está reformado e transformado em área de recepções e de lazer de um condomínio de luxo - cujos moradores nem de longe imaginam o que já aconteceu entre aquelas paredes...

Veja no GOOGLE MAPS



  

  Mas vivi bons momentos de amor e de inspiração lá; a tranquilidade e  a impressionante visão panorâmica compensavam quaisquer contratempos e os fantasmas não me incomodavam - talvez por serem de antigos frades Capuchinhos, homens bons, de uma estirpe totalmente diferente da desses "fantasmas"  muito vivos que infestam os gabinetes da maioria dos políticos brasileiros.


  E tenho certeza que as minhas tórridas noitadas de amor no antigo convento eram bastante apreciadas pelos entediados e castos fantasmas, pois o silêncio era total nessas ocasiões - nada de ruídos esquisitos nem arrastar de passos... apenas os nossos próprios sussurros e gemidos...





NOTA DE RODAPÉ

Apesar de não seguir nenhuma religião, pois prefiro conversar diretamente com o Divino, gosto de pesquisar o assunto, na tentativa de diminuir a minha própria ignorância.

Convento, Mosteiro e Seminário

Convento, do latim conventu(m), ajuntamento, é o edifício habitado por pessoas religiosas que vivem em comum e como irmãos. Chamam-se frades (irmãos) e freiras (irmãs).

Mosteiro, do grego monastérion, de monázo, viver só, é aquele edifício religioso onde vivem os monges ou as monjas, governados por um abade ou uma abadessa. O mosteiro dá-nos a ideia de solidão. Sabemos até que havia mosteiros em que os monges levavam vida contemplativa, e eram construídos fora dos povoados.

Seminário é um local onde jovens ficam ou passam com objetivo de estudar para se tornarem Eclesiásticos.

A vida religiosa nasceu, cresceu e se desenvolveu do húmus do Evangelho. Os três fundadores das Ordens religiosas anteriores a São Francisco (São Basílio, Santo Agostinho e São Bento) foram os organizadores deste modo de vida em comunidade. Eles coordenaram a experiência religiosa dos seus primeiros seguidores, à serviço da Igreja na pregação, educação, assistência aos doentes, vida de oração e penitência, estruturando essa experiência num contexto eclesial organizado e institucionalizado em fraternidades. Assim, nascem as instituições de religião, denominadas: instituição de religião eremítica (São Basílio); instituição de religião canonical (Santo Agostinho); instituição de religião monástica (São Bento); e mais tarde, a instituição de religião apostólica (São Francisco de Assis).

A instituição eremítica caracteriza-se pelo abandono do mundo, para viver somente para Deus e por Deus. Porém a vivência eremítica não é total. Nessa instituição, os seus membros vivem momentos de afastamento (solidão) e momentos comunitários (laura + cenóbio). A laura expressa a forma de vida dos que passavam a maior parte do tempo nas grutas, em meditação, contemplação, vida de jejum a pão e água, penitência e artesanato. O cenóbio expressa a forma de vida comunitária, ao redor do mosteiro. Significa que os monges passavam durante a semana nas grutas e no sábado, voltavam ao cenóbio para celebrar a liturgia, o encontro fraterno e reabastecerem-se de material necessário ao artesanato, pão e água para mais uma semana vivida nas grutas e cavas do deserto. Ainda hoje encontramos eremitérios neste estilo de vida, sobretudo na Palestina, na Grécia e em outros locais, onde os monges vivem parte do tempo em grutas e parte do tempo em comunidade.

A instituição canonical sistematiza-se pelo seu estilo clerical, sendo religiosos presbíteros, dedicados aos trabalhos apostólicos. Exemplo disso são os canônicos de Santo Agostinho.

A instituição monástica evidencia-se pela renúncia da família por causa de Cristo. Em compensação, a oferta da ajuda fraterna faz com que os seus membros dediquem-se em ser dom aos irmãos. Sustentar a fragilidade dos irmãos do mosteiro é desafio constante. Toda a responsabilidade na condução deste modo de vida recai sobre o Abade. Os seus membros ao professarem os votos, destinam seus bens ao próprio mosteiro. A pregação, por sua vez, somente é possível com o mandato do Abade. O monge que recebe esse mandato, permanece como monge, mesmo tendo recebido uma missão temporária no meio do povo de Deus. Exemplo disso podemos encontrar nos monges beneditinos.

A instituição apostólica tornou-se uma novidade no cenário das instituições tradicionais na época medieval. Francisco de Assis era uma pessoa muito simples, despreocupado com a vida organizada em mosteiros ou outras estruturas de seu tempo. A sua pretensão era formar uma fraternidade, composta de Frades Menores, tanto leigos, quanto clérigos. Existiam outras estruturas, bem organizadas, que favoreciam todas as condições para alguém que quisesse ser religioso, tais como a estrutura eremítica, canonical ou monástica. A estrutura monástica, por exemplo, já era configurada na história da Igreja por vários séculos, com a sua famosa stabilitas loci, favorecendo um programa estável de habitação, louvor a Deus e trabalho (ora et labora). Os monges entravam no mosteiro e recebiam todo o conforto necessário ao seu bem temporal e espiritual, sempre sob o regime estável de governo do abade. Neste estilo de vida não faltava nada ao candidato. Além do mais, já era devidamente reconhecida a sua estrutura jurídico-canônica, sem correr o risco de caminhar paralelamente à comunhão eclesiástica, em confronto com os movimentos heréticos da época. Francisco não entrou numa destas estruturas do seu tempo, porque não se encontrou naquele ideal de vida, fechado, enclausurado. Inspirado por Deus, preferiu seguir um estilo de vida itinerante, que fosse além das muralhas de Assis, além dos confins de uma diocese ou de um mosteiro medieval. Indo a Roma, recebeu a aprovação da Igreja, acontecendo assim a fundação da Ordem dos Frades Menores.

Os ramos femininos da vida religiosa consagrada brotam do desmembramento destas instituições, formando assim as ordens ou congregações contemplativas ou apostólicas, de acordo com a tradição do seu fundador ou nas novas propostas, reconhecidas e aprovadas pela Igreja.

O Convento é confundido, muitas vezes, com Mosteiro.

A raiz inicial da diferença entre Convento e Mosteiro está relacionada com a sua fundação, ou seja, os frades vivem desde o início em Convento e os monges, vivem em Mosteiro. No Convento, os frades se reúnem temporiariamente para a vida fraterna em comum (oração, partilha dos trabalhos internos e externos, momentos de recreação). Vivem em modo diferenciado dos monges, porque a vida dentro do recinto do Convento é passageira, uma vez que a missão dos frades é itinerante. Já os monges vivem na estabilidade quase absoluta dentro de um Mosteiro. No Convento existem frades (freis) não ordenados ordenados (irmãos) e frades ordenados. Cada um segue a vocação a um chamado, seja para os ministérios não ordenados, seja para os ministérios ordenados. No Mosteiro encontramos a mesma configuração, relacionada ao sacramento da ordem ou não, ou seja, existem monges irmãos e monges sacerdotes. O guardião é o superior do Convento. O abade é o superior do Mosteiro.


Fui beber nas seguintes fontes:


PARÓQUIA VIRTUAL (FREI IVO MÜLLER)
http://paroquiavirtualfreiivo.blogspot.com/2010/08/diferenca-entre-convento-e-mosteiro.html?m=1

CIBERDÚVIDAS
da língua portuguesa
https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/mosteiro-e-convento/818