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A ARTE PRIMEVA DA HUMANIDADE: XAMÃ - PINTURA E FÉ NA CAVERNA!

sexta-feira, 23 de março de 2012

GOVERNADOR JOÃO AGRIPINO

Mais uma imagem resgatada para o nosso catálogo, desta feita graças a delicada atenção de Maria de Lourdes Bonavides Mariz Maia, que enviou-me há pouco tempo as fotos do retrato que pintei do seu pai. É com alegria que o deixo devidamente catalogado.
Bruno Steinbach. "Governador João Agripino".
Óleo/tela, 100 x 80 cm. 19 de setembro de 1999. Engenho Santo Amaro, Santa Rita, Paraíba, Brasil.
Coleção: Maria de Lourdes Bonavides Mariz Maia. Recife, Pernambuco, Brasil.

   João Mariz Maia (depois João Agripino Filho) nasceu em Brejo do Cruz, Paraíba, em 1 de março de 1914. Filho de João Agripino Maia de Vasconcelos II e Angelina Mariz Maia, pertencia a famílias de grande influência política e econômica no estado da Paraíba, com origens no sertão paraibano, mais precisamente em Catolé do Rocha e no norte-riograndense, a família Maia. Também pertencia a outra importante família da Paraíba, com raízes em Sousa, os Mariz. Era irmão de Tarcisio Maia que foi Governador do Rio Grande do Norte no período 1975-1979, primo de Lavosier Maia que também foi Governador do Estado do Rio Grande do Norte entre 1979-1982, tio do Senador José Agripino Maia (DEM-RN), que foi prefeito de Natal (1979-1982) e duas vezes Governador do Rio Grande do Norte (1983-1986 e 1991-1994), primo do ex-governador da Paraíba Antonio Mariz. Também era primo e cunhado do chefe político absoluto de Catolé do Rocha, coronel José Sergio Maia de Vasconcelos, que foi prefeito de Catolé do Rocha por 4 mandatos. Começou seus estudos na Escola D. Higina e posteriormente foi estudar em João Pessoa, capital do estado, no Liceu Paraibano.

   Prestou vestibular para Direito e formou-se Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife, foi líder estudantil, fazendo parte do grupo que se opunha ao integralismo e ao nazismo. Foi professor primário, promotor público no Rio Grande do Norte e na Paraíba, e advogado de pequenos camponeses.
João Agripino foi procurador da prefeitura do Brejo do Cruz, promotor público do Jardim do Seridó e um dos fundadores da União Democrática Nacional (UDN), candidatou-se nessa legenda, pelo seu estado, em 1946, cumprindo sucessivos mandatos, até 1961. Licenciou-se, nesse ano, para ser o primeiro titular do Ministério de Minas e Energia, permanecendo no cargo durante o governo Jânio Quadros, de 31 de janeiro a 25 de agosto de 1961, voltando à câmara federal. Foi reeleito e, em 1962, elegeu-se ao Senado. Foi governador da Paraíba de 31 de janeiro de 1966 a 15 de março de 1971; diretor do Banco Industrial de Campina Grande; ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) (1973), do qual foi presidente. Com a volta do pluripartidarismo, filiou-se, em 1981, ao Partido Popular (PP), e, com a incorporação deste ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), elegeu-se, nessa legenda deputado federal, em 1982.

   
   Faleceu em 6 de fevereiro de 1988.

 

terça-feira, 20 de março de 2012

O XAMÃ E A ARTE RUPESTRE


O xamanismo dos caçadores pré-históricos baseava-se na crença de que visões interiormente criadas pelo poder da imaginação e expressas em pinturas rupestres podiam influir sobre o curso dos acontecimentos reais. Sugestionados pelo xamã (em transe autoinduzido) em rituais de dança, pintura e poesia, esses homens primitivos saiam para caçar confiantes no sucesso da jornada, do qual dependia a sobrevivência de toda a tribo.
O xamã representava vividamente a cosmologia da comunidade aos que o rodeavam. Intérprete e mensageiro do divino, esse artista primevo materializava em suas pinturas a sua experiência no mundo espiritual. Com importante papel social, zelava misticamente pela tribo, que retribuía fornecendo-lhe o necessário para que pudesse dedicar-se unicamente à sua arte. O homem atual pode sentir-se humilhado ao contemplar e tentar explicar as precoces realizações desses primeiros artistas da raça humana, capazes de criar em suas cavernas obras magníficas com os mais simples e toscos materiais.
Um belo exemplo deixado por esses seres primitivos, que sabiam valorizar e cuidar tão bem dos seus artistas.
Uma lição que precisa ser apreendida pela sociedade “evoluída” dos dias atuais.