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PARAHYBA    BRASIL    SETEMBRO   2025

Este é o nosso BLOG, onde você conhecerá um pouco do ARTISTA e da sua OBRA, navegando nos generosos DEPOIMENTOS sobre a minha trajetória durante esses 50 anos de ATIVIDADE ARTÍSTICA E EXPOSIÇÕES e também em inúmeras REPORTAGENS na mídia. Acompanhará os projetos que estou realizando agora: PARAHYBAVISTA; JOÃO & MARIA; FLORESTA ARDENTE QUEIMADAS. Poderá acessar nossa GALERIA VIRTUAL, me acompanhar no INSTAGRAM e visitar a MINHA CIDADE...

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A ARTE PRIMEVA DA HUMANIDADE: XAMÃ - PINTURA E FÉ NA CAVERNA!

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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

SETEMBRO EM OBRAS

PINTANDO, CANTANDO E E OUVINDO A CANÇÃO
Hoje continuo pintando as encomendas atrasadas, que recomecei a pintar em 08 de agosto passado, após o período de convalescença da cirurgia realizada no dia 25 de julho de enucleação do olho direito (globo ocular com parte anterior necrosada após cirurgias mal sucedidas) e ressecção da pálpebra inferior do mesmo - retirando um carcinoma espinocelular não diferenciado (neoplasia maligna). Trabalhando devagar, devagar e de leve - principalmente para poupar o único olho que me resta que é a joia da coroa, ou melhor dizendo, do coroa.

Finalmente vou poder concluir as encomendas que esperam há tanto tempo, algumas há mais de 4 anos (como estes compartilhados abaixo), que o problemão no olho direito me impedia de trabalhar, de ter uma vida normal, com vários tratamentos dolorosos, duas cirurgias que necrosaram e que por fim fiquei com o olho cego, com dor crônica e um câncer na pálpebra. Mas desde o dia 25 de julho uma cirurgia radical "arrancou" o olho e o câncer, Graças a Deus, às minhas Santas de devoção, aos dois excelentes cirurgiões - Ary Serrano e seu filho Daniel Serrano - e a excelência do Hospital Napoleão Laureano e dos seus funcionários.
Desde então, após 5 anos de sofrimento, não sinto nenhuma dor.

Como dissera Gibran Khalil Gibran: "aquele que não conheceu a dor e a tristeza jamais reconhecerá o prazer e a felicidade". Pois é, para mim agora a definição de felicidade é não sentir dor! Já está de ótimo tamanho.

Veja a seguir algumas imagens das obras encomendadas que estou concluindo simultaneamente e que deverão ser entregues ainda este mês - mas há várias outras obras encomendadas mais recentes, que estão na fila, e que entregarei no seu devido tempo, dentro das minhas possibilidades. Ainda bem que o meu passado profissional assegura às pacientes clientes e amigas o recebimento das suas pinturas. Sabem que honrarei o compromisso, como sempre honrei em toda minha trajetória artística.

"RETRATO DA MENINA"
(Encomenda de Fátima Maranhão)

"RETRATO DE ADALGISA"
(Encomenda de Isaura Amélia Rosado Maia)

"RETRATO DE KIKO"
(encomenda dele mesmo) 



domingo, 13 de outubro de 2024

LALA

 

RETRATO DE LALA

"Retrato de Lala"

-Alaíde Maria Fernandes Fonsêca

(Catálogo opus 108),

Óleo/papel cançon, 66 x 48 cm, 1987,

Camboinha , Cabedelo, Paraíba, Brasil.

Acervo do Artista.


Pintei esse seu retrato em 1987, quando morávamos juntos. Seria a matriz para uma série de serigrafias.

Um grande amor, uma maravilhosa mulher; inteligente, valente, sincera e linda! Tão fenomenal que Deus, impaciente, a levou cedo demais...

Por causa de um câncer de mama, Lala encantou-se para virar estrela.

Um dia, conversando sobre a "loucura" (aquela "loucura" que as pessoas caretas rotulam os malucos beleza, ela me falou:

- "Há a loucura positiva e a negativa. A primeira é quando insistimos em sermos inocentes, crianças,  diferentes da normalidade, acreditando em Anjos e em nossos sonhos. A segunda é quando queremos ser normais e hipócritas."


Também pintei inúmeras obras tendo a belíssima Lala como modelo. Além de linda, ela tinha o dom de ser uma excelente modelo. 

Uma musa fantástica!

A pintura abaixo eu realizei em 2004, uma pequena homenagem póstuma para essa fenomenal mulher - subindo ao céu de onde ilumina seus entes queridos. 

Grande Lala, que Deus a tenha em ótimo lugar!

Lala". Óleo/tela, 100x80 cm, 2004,
João Pessoa, Paraíba, Brasil.
Acervo do Artista.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

ADEUS, ZÉ!

DESPEDIDA
Após 71 dias de brava luta contra a covid-19, o paraibano agora descansa em paz, deixando uma rica e digna biografia de homem público decente e competente, como empresário, como deputado, como governador do Estado da Paraíba e como Senador da República.
Aos familiares, meus sinceros sentimentos.

O RETRATO DE JOSÉ MARANHÃO
Bruno Steinbach: "Retrato do Governador José Maranhão" (Cat 314).
Óleo/tela, 160 x 144 cm, 2002, João Pessoa, Paraíba, Brasil.
Coleção: José Targino Maranhão.


Pintei o seu retrato (na imagem acima) em 2002, um presente que eu e Josué Guedes levamos em sua casa no Altiplano - a obra foi uma parceria entre eu (fiz a pintura), Josué (forneceu a tela e o transporte) e o então presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba Gervásio Bonavides Mariz Maia (pagou a moldureira com verba pessoal, do próprio bolso).

COMOÇÃO

Muita comoção defronte a residência do senador, com amigos, parentes e centenas de admiradores à espera da chegada do seu corpo - trazido pelos bombeiros - do Palácio da Redenção (onde houve um velório público) para uma cerimônia íntima na casa da família. Na praça em frente, com o retrato que pintei de Zé exposto ao público, realizou-se uma missa campal, quando a desembargadora Fatima Cavalcanti fez emocionante depoimento. Depois, o cortejo seguiu para Araruna, onde foi sepultado.


Veja o vídeo do JPB 2ª EDIÇÃO da TV CABO BRANCO:



ARTISTAS BRASILEIROS 2006

Em junho de 2006 fui surpreendido por um telefonema com uma excelente notícia: a pedido da sua esposa e minha amiga Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti Maranhão, fui convidado pelo Senador José Targino Maranhão para participar da exposição coletiva de pintura “Artistas Brasileiros 2006”, mostra organizada pelo Senado Federal, objetivando catalogar e expor os artistas (pintores) mais expressivos da atualidade em seus respectivos Estados. A exposição foi no Salão Negro do Congresso Nacional, com abertura presidida pelo Presidente do Senado, Renan Calheiros, em solenidade muito prestigiada pela sociedade em geral e pelo corpo diplomático sediado no Distrito Federal. O evento foi um sucesso, com a participação de 60 artistas de todo o Brasil e cerca de 10.000 visitantes. 

Bruno Steinbach entre os Senadores Renan Calheiros e Efraim Moraes, na solenidade de abertura da exposição.

O Presidente do Senado Renan Calheiros e esposa, o Senador José Maranhão e Bruno Steinbach.

O artista, o senador José Maranhão, o advogado José William Chianca e Márcia Steinbach Silva Kaplan.


A minha participação no evento me garantiu uma reentrada na "atmosfera" da qual estivera afastado por um longo tempo... o que me fez grato ao casal por toda a vida.

Veja mais no site: 


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Quando a Arte "rouba" a cena.

Criança sabe o que olhar...


Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba recebe visita de estudantes de Itabaiana (2016, antes da reforma) que ficaram fascinados com as pinturas dos retratos do Presidente Epitácio Pessoa e do Deputado José Mariz - patronos da Casa e do Plenário, respectivamente.

As obras foram pintadas por mim em 2002, sob encomenda do então presidente da Casa Deputado Gervásio Bonavides Mariz Maia (falecido em 18 de agosto de 2007), para servirem de inspiração e exemplo para os demais ocupantes daquele plenário.



Estudantes de Itabaiana visitando o plenário da Assembleia, em 2016). 
Esses sim, parlamentares inocentes.
Mas a maioria nem vê os quadros, nem conhece a história dos personagens, nem segue os seus exemplos e muito menos sabe quem os pintou.


O novo plenário da Assembleia, reformado em 2018. 
As pinturas continuam lá, solitárias em meio a tanta gente. 

A aposição do retrato do Presidente Epitácio Pessoa foi realizada em sessão solene, no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba, onde foi instalada, com apresentação do coral da Casa e descerramento da bandeira do Brasil que cobria o retrato de Epitácio (realizado em conjunto pelas deputadas Iraê Lucena e Olenka Maranhão), tudo registrado na ata da sessão inaugural. Fui convidado a ocupar a tribuna da Casa, onde fiz um discurso sobre a vida de Epitácio Pessoa e fui aplaudido de pé pelos presentes.
As obras estão datadas e assinadas por mim.


Também pintei o retrato de Gervásio Maia (o pai). 

O retrato foi um presente que os funcionários da Assembleia Legislativa deram a Gervásio, como uma homenagem pela sua gestão, quando ele deixou a presidência daquela Casa. Eles cotizaram-se e me encomendaram a pintura. Pintei com muito carinho, pois além de primo e amigo, lhe tinha muita estima e consideração (pela solidariedade que sempre teve comigo), além de admirá-lo pelo seu caráter e pela sua honradez. Grande Homem público, de uma estirpe rara nos nossos dias..."



Bruno Steinbach. "Retrato de Gervásio Maia". 
Meu primo e amigo, grande homem público, falecido cedo demais... 
Óleo / tela, 100 x 80 cm, 2002, João Pessoa, Paraíba, Brasil. 
Doado pela família para o acervo da Assembleia da Paraíba. 






domingo, 6 de maio de 2018

RETRATO DE PAULO LINHARES

Mais uma imagem resgatada para nosso catálogo: O retrato do brilhante advogado e professor Paulo Afonso Linhares, que pintei em 1998, em Mossoró - RN, quando por lá morei.

Homem generoso, encomendou essa obra e escreveu um excelente texto publicado no jornal GAZETA DO OESTE (domingo, 21 de junho de 1998, Mossoró - Rn) que incluí no convite da minha exposição "Nômades Amantes do Tempo" - mostra realizada com sucesso no Museu Municipal de Mossoró e na Capitania das Artes em Natal (RN), em 1998 (leia o texto em https://brunosteinbachtextos.blogspot.com.br/search/label/PAULO%20LINHARES).
Recebi agora a imagem enviada gentilmente pelo amigo e farei a devida catalogação.
A obra foi pintada em óleo sobre tela, medindo 100 x 80 cm.

Veja imagens da exposição Nômades Amantes do Tempo:

sábado, 16 de setembro de 2017

Retrato do Desembargador Cornélio Alves - há 20 anos

Mais uma imagem resgatada para o nosso catálogo: o retrato que pintei do Dr. Cornélio Alves, quando este era Juiz em Mossoró (Rn) e eu por lá morava - ainda como apenado, em 1997. Homenzarrão (quase 2 m) elegante, generoso e educado, ele visitou meu atelier e me honrou com a encomenda de várias obras, que pintei com prazer. Hoje ele merecidamente ocupa o cargo de Desembargador no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

Bruno Steinbach. "Retrato de Dr. Cornélio". 
Óleo s tela, 100 x 80 cm. Mossoró-Rn, Junho de 1997.
Coleção: Desembargador Cornélio Alves. Natal, RN.

A imagem da obra foi enviada pelo meu amigo escrivão Wilton Fernandes, direto do gabinete do desembargador, que gentilmente permitiu que a obra fosse fotografada. 

quinta-feira, 6 de julho de 2017

O PEQUENO PRÍNCIPE

Este é Theo. Tive o prazer de passar uns dias trabalhando no seu retrato: encheu o atelier de luz. Não o conheci pessoalmente ainda, pois à época da encomenda da sua vovó Larissa Machado ele estava em Dubai - onde nasceu. Agora o pequeno viajante está morando em São Paulo - com menos de um ano, já percorreu distâncias maiores que eu (rss). 
Um dia vou querer conhecê-lo; pois, sendo filho, neto e bisneto de quem é, certamente será um homem de grande valor.

Bruno Steinbach. "Theo, o pequeno príncipe".
Acrílica/tela, 90 x 60 cm, julho de 2017.
Encomenda de Larissa Machado.
João Pessoa, Paraíba, Brasil.
Coleção Particular







domingo, 21 de maio de 2017

Retrato de Jerônimo Dix-Huit Rosado Maia.



Bruno Steinbach. Retrato de Jerônimo Dix-Huit Rosado Maia. 
Acrílica/tela, 100 x 80 cm, 1995, Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil. 
Acervo do Museu Municipal de Mossoró.

RETRATO DE DIX-HUIT ROSADO
   Este é o retrato do eterno prefeito de Mossoró Jerônimo Dix-Huit Rosado Maia, que pintei em 1995, quando lá morei no final dos anos 90. Atualmente está sob a guarda do Museu Municipal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. 
   Em época difícil da minha vida, contei com o apoio inestimável desse parente, amigo e colega do meu pai - cursaram juntos a Faculdade de Medicina da Bahia. Homem íntegro e honesto, político querido pelo povo da sua terra, por quem muito trabalhou. 
   Recebi a foto da pintura (que eu não tinha nos meus registros) e agora vai para o nosso catálogo, com muita honra e gratidão.

Jerônimo Dix-Huit Rosado Maia

Jerônimo Dix-Huit Rosado Maia (Mossoró, 21 de maio de 1912 - Mossoró, 22 de outubro de 1996) foi um político nascido no município de Mossoró, no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Faleceu trabalhando, como prefeito, antes de terminar o seu último mandato, em 22 de outubro de 1996.
Dix-Huit Rosado foi médico do serviço de saúde da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte. Foi prefeito do município de Mossoró por três mandatos (1° mandato: 31 de janeiro de 1973 a 30 de janeiro de 1977, 2° mandato: 31 de janeiro de 1983 a 31 de dezembro de 1988 e 3° mandato: 1º de janeiro de 1993 a 22 de outubro de 1996. Foi também deputado estadual de 1947 a 1951, deputado federal de 1951 a 1955 e de 1955 a 1959, e senador de 1959 a 1967. Casou-se com Nayde Medeiros Rosado onde teve seis filhos:Liana Maria,Mário, Margarida, Maria Cristina, Nayde Maria e Carlos Antonio.





quarta-feira, 29 de março de 2017

RETRATO

Isaura Amélia Rosado Maia e Desembargador Expedito Ferreira de Souza (Presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte), grande homem por quem tenho eterna gratidão. Esse seu retrato foi pintado por mim, quando morei em Mossoró. Foi a sua mão firme que assinou o documento que devolveu-me a liberdade.
Vi esta foto no perfil do Facebook da amiga e compartilho com prazer.
Que surpresa boa, Isaura Amélia Rosado Maia!


Professora Isaura Amélia Rosado Maia e Desembargador Expedito Ferreira de Souza - durante visita ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

domingo, 26 de março de 2017

O SORRISO DE JULIANA

Meu domingo foi assim, em boa companhia: o trabalho!

Na imagem, "O Sorriso de Juliana". Assinado e datado, pronto para viajar. 
Com a ajuda do meu Anjo da guarda retratista (que ainda está por aqui), consegui concluir - com as desculpas pela demora.

Venha buscar seu quadro, Juliana Lemos!


Bruno Steinbach. "O Sorriso de Juliana". Acrílica/tela, 120 x 100 cm. 26 março 2017, João Pessoa, Paraíba, Brasil. 
Encomenda de Juliana Lemos, João Pessoa, Paraíba.






segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

RETRATO EM ANDAMENTO...

Bom dia, minhas queridas e meus queridos!
Já trabalhando, para colocar as coisas em dia...
Como diz Chico Pinheiro:
- Coragem, hoje é segunda-feira!

sábado, 22 de dezembro de 2012

Retrato de Fátima Bezerra, opus II

Pronto!
Assinado, datado e catalogado.



Bruno Steinbach. "Retrato de Fátima Bezerra, opus II". Pintura em óleo/tela, 80 x 60 cm. 18 de setembro de 2012. Parahyba, Paraíba, Brasil. Encomendado pela Desembargadora paraibana Maria de Fátima Bezerra Maranhão em dezembro de 2011.

Retocado em dezembro de 2012 (na imagem abaixo, mandou que eu caprichasse mais no cabelo... Manda quem pode e obedece quem tem juízo).
    

*
O Tribunal de Justiça da Paraíba escolheu sua nova Mesa Diretora para o biênio 2013/2014. Por unanimidade, a desembargadora Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti Maranhão foi eleita a primeira mulher a presidir a Corte de Justiça estadual a partir do dia 1º de fevereiro do próximo ano, durante o biênio 2013/2014.



quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Retrato do Desembargador Abraham Lincoln


Retrato do Desembargador Abraham Lincoln*, presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba 

Óleo/tela, 40 x 30 cm. João Pessoa, Paraíba, Brasil., 19/12/2012.
Acervo do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba.

*
Natural de Mamanguape, o desembargador Abraham Lincoln da Cunha Ramos se formou, em 1977, no curso de Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Foi aprovado no concurso público para Promotor de Justiça em 1981 e ingressou na magistratura em 1982. Judicou nas comarcas de Esperança, Pombal, Bananeiras, Campina Grande e João Pessoa. Em 2000, Abraham Lincoln foi promovido, por merecimento, ao cargo de desembargador. Desde fevereiro de 2003, é presidente da Comissão de Divulgação e Jurisprudência da Revista do Foro.
No biênio 2006/2007, Abraham Lincoln foi presidente e vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba(TRE-PB), tendo comandado as eleições gerais no ano de 2006. Exerceu o cargo de corregedor-geral de Justiça, eleito para o biênio 2009/2010.
Em eleição secreta ocorrida durante sessão extraordinária do Tribunal Pleno realizada no dia 3 de novembro de 2010, foi escolhido,por unanimidade, para ocupar a presidência do Tribunal de Justiça da Paraíba, no biênio 2011-2012.



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

MAURÍLIO AUGUSTO de ALMEIDA

BOM DIA!
Já de volta à caverna, depois dos exames de sangue, no Laboratório Maurílio de Almeida...
Dr. Maurílio (já falecido) foi o fundador do laboratório. Era amigo de meu pai e tornou-se meu amigo e um dos meus queridos protetores e mecenas. Tive o prazer e a honra de pintar o seu retrato, encomendado pessoalmente por ele, quando estive preso, nos anos 90...
Seu filho, Fabio Rocha, herdeiro e administrador dos laboratórios fundados por ele e que levam o seu nome, é um dos patrocinadores dos meus projetos.
Hoje, falando com ele sobre a necessidade de realizar exames de rotina e caros com frequência, recebi dele carta branca para tal, com a mesma simpatia e generosidade de sempre.
Fiz os exames, sem fila e sem demora, tomei um café da manhã de primeiríssima qualidade (por conta da casa) e ainda receberei os resultados hoje mesmo, por e-mail.
Então já posso levá-los ao Anjo, para ajustar os hormônios e etc...
Um problema a menos nessa guerrinha particular que terei pela frente contra o câncer.

Só tenho uma coisa a fazer: Agradecer.


Bruno Steinbach. "Dr. Maurílio de Almeida"Óleo/tela, 100 x 80 cm, 1990 (?).
Coleção: Fábio Rocha, João Pessoa, Paraíba, Brasil.
Meu amigo e amigo do meu pai. Homem extraordinário.

MAURÍLIO Augusto de ALMEIDA nasceu no dia 8 de junho de 1926, na cidade de Bananeiras, Paraíba, filho de Pedro Augusto de Almeida e Dª. Maria Eulina Rocha de Almeida. Faleceu em João Pessoa no dia 14 de junho de 1998.

Estudou em casa com professores particulares contratados pelo pai, como era costume das famílias mais abastadas da época. Deslocou-se depois para o Recife, fazendo o ginasial e o curso colegial no Colégio Nóbrega, daquela cidade. Em seguida, ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco, diplomando-se em 1950. Especializou-se em Patologia Clínica. Posteriormente, fez estágios em laboratórios das cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Recife.
Fixando-se em João Pessoa, o Dr. Maurílio desempenhava as suas atividades médicas com dedicação e competência; era diretor proprietário de uma das mais modernas clínicas de João Pessoa, com várias filiais espalhadas em diferentes bairros da capital, e que ainda hoje servem de ponto de referência aos que procuram bons serviços laboratoriais.
Era professor catedrático e fundador da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Paraíba, tendo recebido o título de Professor Emérito; lecionou na Escola de Enfermagem Santa Emília de Rodat, em João Pessoa. Era membro de várias entidades médicas: Sociedade de Medicina e Cirurgia da Paraíba; Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia; Sociedade Brasileira de Patologia Clínica; Sociedade Brasileira de Bacteriologia; Sociedade Brasileira de Endocrinologia; e Sociedade Interamericana de Patologia.
Foi sócio fundador do Lions Club de João Pessoa, ocupando a presidência por duas vezes e sendo agraciado com várias medalhas.
Pessoa de prestígio na sociedade paraibana, participava ativamente das promoções sócio-culturais da cidade, sendo associado dos principais clubes pessoenses, de Campina Grande e do Recife. Porte fidalgo, conversa fluente, despretensioso, Dr. Maurílio foi um solteirão que confessava não sentir solidão.
Manteve uma vida bastante ativa, dividida entre a medicina – sua paixão –, a literatura e o campo. Deixou uma das mais bem organizadas bibliotecas particulares, com um acervo de mais de 50 mil volumes catalogados, que seus descendentes estão transformando numa Fundação.
Gostava de natação, cavalgar e caçar, o que sempre fazia em sua fazenda. Era presidente da Associação dos Criadores do Estado da Paraíba e sócio da Sociedade Brasileira de Criadores de Santa Gertrudes.
Tanto na área cultural como na profissional, foi contemplado com inúmeras homenagens, principalmente dos seus alunos. Participou de bancas examinadoras da UFPB, pronunciou discursos e conferências. Era membro de diversas entidades culturais: Academia Paraibana de Letras, Sociedade Brasileira de Escritores Médicos, membro fundador da Academia Nordestina de Letras e Artes; membro efetivo da Academia Brasileira de História; sócio fundador da Academia Paraibana de Medicina; sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte; sócio correspondente da Academia de Letras do Rio Grande do Sul. Como títulos honoríficos, foram-lhe outorgados o diploma de Comendador da Legião do Mérito “Presidente Antônio Carlos”, de Minas Gerais; Medalha “Amigo da Marinha de Guerra do Brasil” e placa de Honra ao Mérito na VI Noite da Cultura/Paraíba, concedida pelo Conselho Estadual de Cultura.
Maurílio Almeida deixou vários trabalhos sobre sua especialidade, destacando-se os seguintes: Contribuição ao estudo do balantidiy Colli; As dosagens do cálcio, fósforo e fosfatoses em pacientes portadores de tuberculose; Considerações em torno de um caso de shistomose vesicular; Valor da cardiopilina no diagnóstico da sífilis; Dosagem de fosfatose prostática no soro sanguíneo; Aplasia medular latrogênica na infância; Estudos das transaminases em pacientes de forma torémica da shistomose mansônica; Determinação do hematocrítico – estudo comparativo pelo micro Witrob e coulter; Anemia falciforme, estudo comparativo, pelo micro Witrob e couter; Anemia falciforme; Anemia falciforme – estudos de quatro casos; Valor da proteína C reativa no diagnóstico do infarto do miocárdio; Diagnóstico da amebíase pela Hematoxilina férrica.
Também, como historiador e beletrista, deixou publicadas várias obras importantes, dentre elas: Presença de D. Pedro II na Paraíba (duas edições); Diogo Velho em síntese – Diogo Cavalcanti de Albuquerque – Visconde de Cavalcanti; O Barão de Araruna e sua prole; Discurso de Paraninfo (biblioteconomistas de 1976); Por Amor e Gratidão; Cadeira 07 (Discurso de posse na Academia Paraibana de Letras); Oração ao livro; No tempo brasileiro de D. João VI; Seis as Pétalas de Rosas, 1990; Rodolfo Garcia: a história de sua vida na vida de História, 1991; Lembrando Pedro Augusto de Almeida no seu centenário, 1994.
Maurílio de Almeida ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano no dia 8 de junho de 1977, e foi saudado pelo consócio José Fernandes de Lima.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Curriculum vitæ do associado.
Arquivo do IHGP.

domingo, 23 de setembro de 2012

"Retrato de Fátima Bezerra, opus II"

Pronto!
Assinado, datado e catalogado.



Bruno Steinbach. "Retrato de Fátima Bezerra, opus 2". Pintura em óleo/tela, 80 x 60 cm. 18 de setembro de 2012. Parahyba, Paraíba, Brasil. Encomendado pela Desembargadora paraibana Maria de Fátima Bezerra Maranhão em dezembro de 2011.


Retocado em dezembro de 2012 (na imagem abaixo, mandou que eu caprichasse mais no cabelo... Manda quem pode e obedece quem tem juízo).
    

*
O Tribunal de Justiça da Paraíba escolheu sua nova Mesa Diretora para o biênio 2013/2014. Por unanimidade, a desembargadora Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti foi eleita a primeira mulher a presidir a Corte de Justiça estadual a partir do dia 1º de fevereiro do próximo ano, durante o biênio 2013/2014.


sexta-feira, 23 de março de 2012

GOVERNADOR JOÃO AGRIPINO

Mais uma imagem resgatada para o nosso catálogo, desta feita graças a delicada atenção de Maria de Lourdes Bonavides Mariz Maia, que enviou-me há pouco tempo as fotos do retrato que pintei do seu pai. É com alegria que o deixo devidamente catalogado.
Bruno Steinbach. "Governador João Agripino".
Óleo/tela, 100 x 80 cm. 19 de setembro de 1999. Engenho Santo Amaro, Santa Rita, Paraíba, Brasil.
Coleção: Maria de Lourdes Bonavides Mariz Maia. Recife, Pernambuco, Brasil.

   João Mariz Maia (depois João Agripino Filho) nasceu em Brejo do Cruz, Paraíba, em 1 de março de 1914. Filho de João Agripino Maia de Vasconcelos II e Angelina Mariz Maia, pertencia a famílias de grande influência política e econômica no estado da Paraíba, com origens no sertão paraibano, mais precisamente em Catolé do Rocha e no norte-riograndense, a família Maia. Também pertencia a outra importante família da Paraíba, com raízes em Sousa, os Mariz. Era irmão de Tarcisio Maia que foi Governador do Rio Grande do Norte no período 1975-1979, primo de Lavosier Maia que também foi Governador do Estado do Rio Grande do Norte entre 1979-1982, tio do Senador José Agripino Maia (DEM-RN), que foi prefeito de Natal (1979-1982) e duas vezes Governador do Rio Grande do Norte (1983-1986 e 1991-1994), primo do ex-governador da Paraíba Antonio Mariz. Também era primo e cunhado do chefe político absoluto de Catolé do Rocha, coronel José Sergio Maia de Vasconcelos, que foi prefeito de Catolé do Rocha por 4 mandatos. Começou seus estudos na Escola D. Higina e posteriormente foi estudar em João Pessoa, capital do estado, no Liceu Paraibano.

   Prestou vestibular para Direito e formou-se Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife, foi líder estudantil, fazendo parte do grupo que se opunha ao integralismo e ao nazismo. Foi professor primário, promotor público no Rio Grande do Norte e na Paraíba, e advogado de pequenos camponeses.
João Agripino foi procurador da prefeitura do Brejo do Cruz, promotor público do Jardim do Seridó e um dos fundadores da União Democrática Nacional (UDN), candidatou-se nessa legenda, pelo seu estado, em 1946, cumprindo sucessivos mandatos, até 1961. Licenciou-se, nesse ano, para ser o primeiro titular do Ministério de Minas e Energia, permanecendo no cargo durante o governo Jânio Quadros, de 31 de janeiro a 25 de agosto de 1961, voltando à câmara federal. Foi reeleito e, em 1962, elegeu-se ao Senado. Foi governador da Paraíba de 31 de janeiro de 1966 a 15 de março de 1971; diretor do Banco Industrial de Campina Grande; ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) (1973), do qual foi presidente. Com a volta do pluripartidarismo, filiou-se, em 1981, ao Partido Popular (PP), e, com a incorporação deste ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), elegeu-se, nessa legenda deputado federal, em 1982.

   
   Faleceu em 6 de fevereiro de 1988.

 

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

DEPUTADO JOSÉ MARIZ

Bruno Steinbach. "Deputado José Mariz". Óleo/tela, 100 x 80 cm, 2002.
Primo do  pai do artista e uma personalidade extraordinária!
Em 2002 teve aposição do seu retrato, em sessão solene, no Plenário que leva o seu nome.
Acervo: Assembleia Legislativa , João Pessoa, Paraíba, Brasil.

         A Paraíba não pode contar sua história sem o registro da presença e da atuação de José Marques da Silva Mariz na cena política e administrativa descortinada a partir de 1930.
      Aqui os acontecimentos que afetaram a vida nacional, num dos mais conturbados períodos republicanos, tiveram a sua participação vigorosa e decisiva. Deputado Estadual em 1928, José Mariz logo romperia com o seu partido -o Republicano Conservador- para protestar contra a tentativa de intervenção no Estado, em telefonema ao Presidente Washington Luiz. Já na Aliança Liberal, fez-se revolucionário de corpo, alma e gestos, ao integrar o grupo que invadiu, em João Pessoa, o 22º Batalhão de Combate, de que resultou na rendição dos militares daquele batalhão e da vitória da revolução em João Pessoa. Com os ânimos pacificados, filiou-se ao Partido Progressista e ocupou cargos públicos diversos, destacando-se como Secretário de Interior e Justiça e, posteriormente, de Educação, no governo de Argemiro de Figueiredo.
        Como Interventor Federal Interino,  inaugurou o Porto de Cabedelo, participou da Assembleia Constituinte e empossou o primeiro Governador constitucional do Estado. Promoveu em 1935 importantes fatos políticos e econômicos, apesar do curto espaço de tempo à frente dos destinos dos paraibanos.
       Em julho de 1953 a morte o afastou do convívio com a sua terra e a sua gente, quando, eleito em 1950, pela UDN, detinha mais um mandato de Deputado Estadual de oposição ao Governo de José Américo de Almeida.

"Um homem que viveu a história,
Uma vida que orgulha os seus,
     Um marco que serve de exemplo"

José Marques da Silva Mariz nasceu em Sousa (PB), a 04 de outubro de 1902. Neto do vigário José Antônio Marques da Silva Guimarães (o vigário casado de Sousa) e de Maria da Conceição Gomes Mariz. Era casado com Noemi Holanda Mariz, de cuja união nasceram Antônio Marques da Silva Mariz (mesmo nome do avô, filho do vigário, falececido no exercício do Governo do Estado da Paraíba, em 1995) e José Marques Mariz (Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba). 
Faleceu em 02 de julho de 1953, em João Pessoa, Paraíba, Brasil.

         


segunda-feira, 28 de setembro de 2009

RETRATO DO MINISTRO CESAR ASFOR ROCHA



BRUNO STEINBACH PINTA O PRESIDENTE DO STJ

"Ministro Cesar Asfor Rocha"
Bruno Steinbach. Óleo/tela, 90 x 70 cm, setembro de 2009, João Pessoa, Paraíba, Brasil.


     O Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Ministro Cesar Asfor Rocha, esteve dia 24 de setembro em João Pessoa, para receber homenagens da Justiça Eleitoral e do Governo do Estado da Paraíba e para fazer o lançamento do livro "Cartas a um Jovem Juiz - Cada processo hospeda uma vida" .
     Amigos do Ministro encomendaram ao pintor paraibano Bruno Steinbach o seu retrato em óleo/tela, que lhe foi entregue após as solenidades oficiais.


Veja a nota na coluna de Gerardo Rabello...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

GLÓRIA VASCONCELOS


"Glória Vasconcelos". Bruno Steinbach. Infogravura, Paraíba, Brasil, 2009.

Uma das maiores vozes femininas:
A cantora Glória Vasconcelos, que na década de 80 encantava a todos com sua voz e suas interpretações, sendo considerada pelos críticos a Elis Regina paraibana. A cantora teve sua carreira interrompida drasticamente, em 1986, quando foi atropelada enquanto andava de bicicleta, na praia de Tambaú.
Em sua homenagem foi criado o Projeto Glória Vasconcelos, do Sesc-PB.
O projeto Glória Vasconcelos desenvolvido pelo Serviço Social do Comércio (SESC-PB), unidade Centro João Pessoa, mostra a sua proposta de apresentar e divulgar grupos e atrações locais que têm potencial artístico e não são apresentados ao público frequentemente. Para a coordenadora da área de música do SESC-PB, Rosanna Chaves, esta é mais uma oportunidade de grupos e bandas locais mostrarem o potencial que têm em musicalidade. “Estamos há mais de quinze anos abrindo espaço para essas pessoas que querem mostrar um pouco do que sabem, e isso é muito bom porque surge muita coisa boa em termos musicais”, relata.