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PARAHYBA    BRASIL    ABRIL   2024

Este é o nosso BLOG, onde você conhecerá um pouco do ARTISTA e da sua OBRA, navegando nos generosos DEPOIMENTOS sobre a minha trajetória durante esses 50 anos de ATIVIDADE ARTÍSTICA E EXPOSIÇÕES e também em inúmeras REPORTAGENS na mídia. Acompanhará os projetos que estou realizando agora: PARAHYBAVISTA; JOÃO & MARIA; FLORESTA ARDENTE QUEIMADAS. Poderá acessar nossa GALERIA VIRTUAL, me acompanhar no INSTAGRAM e visitar a MINHA CIDADE...

Respire fundo e vá mergulhando... Siga o blog e dê uma espiadinha nas novidades que publico. Sem pressa... Foram anos de trabalho meticuloso para chegar até aqui, pertinho de você...


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Postagem em destaque

A ARTE PRIMEVA DA HUMANIDADE: XAMÃ - PINTURA E FÉ NA CAVERNA!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

PARAHYBA, OPUS I

PINTURA SOB ENCOMENDA
Ultimamente tenho trabalhado sob encomenda, para pouquíssimos seletos amigos e parentes. Demoro muito a entregar as obras; além da catarata, a cada pincelada nova vejo melhorias devidas às antigas, o que torna o feitio interminável - é preciso negar o perfeccionismo e saber a hora de parar, de render-me às próprias limitações.
Ainda bem que tenho a confiança dos contratantes, que sabem que no final valerá a pena.
Assinado e datado, Lourdes Bonavides Mariz Maia...


Bruno Steinbach. "Parahyba, opus I".
Acrílica s tela, 60 x 100 cm, 22 dez 2016, Parahyba, Brasil. 
Coleção: Lourdes Bonavides Mariz Maia. Recife (PE).



Vivendo e aprendendo...
E o que não é a vida senão a arte de ser um eterno aprendiz? 
Passei a vida inteira pintando com tinta a óleo. 
Agora, reaprendo a colorir com tinta acrílica, nessa doce alquimia de preparar coloridos coquetéis de estrelas derretidas, lambuzando a mágica paleta emprestada do menino do arco-íris; respingando com imaginação pinceladas de vida pela tela da existência, único canto onde o tempo emudece e se aquieta. 
Cada obra, para desespero de quem a espera, é um delicioso exercício de aprendizado... 
Talvez, uma inconsciente tentativa de mantê-la mais tempo por perto, negando-me a concluí-la e, assim, procrastinando a despedida entre o artista e a sua criação, adiando ao máximo esse momento da assinatura de sua carta de alforria e emancipação, quando a debutante se mostra e se entrega ao mundo...



domingo, 11 de dezembro de 2016

VIRGINIANO

Pintura pronta, resolvi refazer algo que sei que pode ficar melhor. Driblo a "catarata" - que não me vence, pois minha teimosia é maior que ela. Esta minha filha vai sair daqui linda, como todas as outras.


Na imagem:
"Parahyba, opus I". Pintura em andamento. Acrílica/tela, 60 x 100 cm. 
Encomenda de Lourdes Bonavides Mariz Maia.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

"Cabo Branco, opus XVIII"

Bruno Steinbach. Estudo para "Cabo Branco, opus XVIII".
Gravura digital (infogravura). Impressão de qualidade (laser) sobre papel mixto fosco (Filiart Renaud Profissional 200g/m²). 29,7 x 42 cm (A3). 
Novembro de 2016, Parahyba, Brasil.
Assinadas e numeradas.

Veja mais Cabo Branco:

Artist Sites:

http://www.facebook.com/brunosteinbachgallery/
https://twitter.com/bruno_steinbach

Galeria virtual (para comprar):
http://bruno-steinbach.mercadoshops.com.br/
Contato:
mailto:brunosteinbachsilva@gmail.com

terça-feira, 11 de outubro de 2016

OBSERVATÓRIO CULTURAL ENTREVISTA BRUNO STEINBACH

Assista a entrevista que concedi a Daniel Porpino para o programa Observatório Cultural, da TV ASSEMBLEIA DA PARAÍBA.


Assista no canal da TV aberta e na NET ou clica nos links e assista aos três blocos da entrevista.
Primeiro bloco
Segundo bloco
Terceiro bloco



quarta-feira, 31 de agosto de 2016

"Medusa, a musa do mal".

O seu lugar está reservado na História e no inferno.

Bruno Steinbach. "Medusa, a musa do mal".
Infogravura/estudo para pintura em acrílica/tela.
31 de agosto de 2016, Parahyba, Brasil

terça-feira, 30 de agosto de 2016

IMPEACHMENT ou CONSPIRAÇÃO?


Jamais me deixei manipular por grupos ou partidos deste ou daquele lado - pois sei das obscuras tramas que ambos se envolvem. O meu guia sempre foi e sempre será a minha consciência. Assim, entre ficar ao lado dos que injuriam ou da injuriada, escolho o lado dela; fico do lado da coragem e da decência daquela que luta pelo seu povo carente e sofrido - mesmo sabendo que serei também um perdedor, nesse jogo vil de cartas marcadas imposto pelos hipócritas lacaios das grandes corporações mundiais. Perderemos eu e todos os outros pobres deste Brasil. Mas, em seu tempo,  a história revelará as verdadeiras caras mal disfarçadas desses conspiradores, retirando as máscaras daqueles que bancaram essa encenação comprada sob sórdida encomenda, "em tenebrosas transações" apoiadas pela cumplicidade da grande mídia brasileira, afiliada e ramo da comunicação dessas horrorosas corporações. 
Mas a História cobrará também o seu preço, saberá localizar e queimar todos os "excelentíssimos" rabos de palha e suas carcaças monstruosas.

#FicaDilma

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

TELA QUENTE: BRASÍLIA EM CHAMAS

Hoje o tempo vai esquentar.
E aqueles que têm rabos de palha vão se queimar...
Cairá toda a hipocrisia e a verdade aparecerá.

Bruno Steinbach. "Brasília em Chamas"
Painel em acrílica/tela, 150 x 250 cm.13 de outubro de 2014. Parahyba, Brasil.
Encomenda de Inaldo Leitão. Brasília - DF


Quando as chamas lançadas pela espada fumegante da Themis queimarem as peles dos falsos cordeiros e de seus pastores, haverá uma grande debandada de lobos chamuscados e expulsos da terra Brasilis.
Que a honradez e a valentia do nosso povo, do brasileiro comum, trabalhador e desbravador - aqui representado na belíssima escultura "Os Guerreiros", mais conhecida como Os Candangos, de Bruno Giorgi - consigam reconstruir essa Nação, que, mesmo estando em chamas, conta com a esperança da Phoenix e das Asas Brancas, apoiada pelo braço justo e forte da Themis.



domingo, 7 de agosto de 2016

RIO 2016

O Rio de Janeiro continua lindo.




Nas imagens:
© Bruno Steinbach. "Pão de Açúcar Mulher, opus I, opus IV e opus VI". Gravuras digitais (infogravura). Impressão (laser) sobre papel misto fosco (Filiart Renaud Profissional 200g/m²). 29,7 x 42 cm (A3). Agosto de 2016, Parahyba, Brasil.


sexta-feira, 5 de agosto de 2016

431 ANOS: PARABÉNS, PARAHYBA!

PARAHYBA: ONDE A PARAÍBA COMEÇOU...

João Pessoa, capital do Estado da Paraíba. Minha cidade, onde o sol ainda brilha primeiro!


Bruno Steinbach. "Ponta do Cabo Branco, opus IV". 
Acrílica/tela, 144 x 270 cm, abril de 2012. João Pessoa, Paraíba, Brasil. 
Acervo: SESC PARAÍBA 
(Centro de Turismo e Lazer do Sesc Paraíba, av. Cabo Branco, João Pessoa, Paraíba, Brasil).




Bruno Steinbach. "PARAHYBAVISTA (SANHAUÁ, PORTO DO CAPIM e VARADOURO), opus I". 

Painel em acrílica/tela, 120 x 194 cm. Parahyba, dezembro de 2013. Acervo: Tribunal de Justiça da Paraíba. João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Em primeiro plano, os casebres do porto do capim. Depois, o casario antigo do varadouro. No alto, a igreja de São Frei Pedro Gonçalves. Mais à direita, ao fundo, a cidade alta e a Igreja de São Francisco. 



A FUNDAÇÃO

Cidade histórica fundada em 05 de agosto de 1585, com a criação do Forte do Varadouro às margens do Rio Sanhauá, João Pessoa se encontra entre os mangues que margeiam este afluente do rio Paraíba e o mar. Seu centro histórico é marcado pela acentuada integração com o meio ambiente, em local de privilegiados atributos naturais: relevo suave, clima tropical e vegetação exuberante - onde se revela a alternância entre manguezais e coqueirais, com florestas de mata atlântica. João Pessoa possui aproximadamente 600 mil habitantes. Possui muitos atrativos turísticos, como as praias, parques urbanos, construções históricas, museus, galerias de arte... Celeiro de artistas e dona de um rico artesanato, é uma cidade verde, que está entre as mais arborizadas do mundo. Já foi domínio de indios potiguares e colonizadores franceses, holandeses e portugueses no passado, tendo sido chamada de Nossa Senhora das Neves, Filipéia, Frederikstadt e Parahyba.

Bruno Steinbach. "Parahyba e Sanhauá, opus I". Óleo/tela, 100 x 120 cm. 2005. 
Coleção: Desembargadora Maria de Fátima Bezerra Cavalcante Maranhão. Paraíba, Brasil.

O DESENVOLVIMENTO
A cidade se desenvolveu a partir de dois núcleos principais: o Varadouro e a Cidade Alta, ligados pela Ladeira de São Francisco. O Porto do Capim foi criado em águas fluviais para escoar a produção local, principalmente o açúcar de exportação. Ao seu redor, estabeleceu-se a importante região comercial do Varadouro, onde foram construídos armazéns e a alfândega. A partir de meados do século XIX chegaram as primeiras ferrovias e a antiga Estação Ferroviária foi instalada no local. No início do século XX, a ferrovia se expandiu em sentido norte até o porto da cidade de Cabedelo, desativando assim o Porto do Capim e interferindo na integração entre o rio e a cidade, o que causou o abandono da região.
"Porto do Capim com Canoa e Pescadores". Bruno Steinbach, Infogravura / papel couchê, 42 x 29,7 cm, 2009. Paraíba, Brasil.
Um Porto Inseguro 
"Embora secularmente a culta mente tente, 
é impossível ocultar da Luz a face dessa pobre gente; 
um dia seu nobre silêncio, gritante ao sol poente, 
certamente despertará bravamente a nossa civilização dormente." 
(Bruno Steinbach) 

Cidade Alta se formou ao redor da igreja matriz e lá se instalaram as primeiras residências da elite. Nesta área estão situados vários monumentos importantes, como o Museu de Arte Sacra da Paraíba, localizado no Conjunto da Ordem Terceira de São Francisco; o Teatro Santa Roza, o terceiro mais antigo do Brasil, todo revestido internamente de madeira Pinho de Riga; e a Biblioteca Pública Estadual, exemplar do ecletismo do final do século XIX. No século XX, o comércio de padrão médio e alto migrou para a Cidade Alta, causando a valorização dos terrenos. 

"Basílica de Nossa Senhora das Neves". Bruno Steinbach.Óleo / tela, 50 x 70 cm, 2006, João Pessoa, Paraíba, Brasil.


O TOMBAMENTO
O tombamento do centro histórico foi motivado por seus valores históricos - por ser uma das primeiras cidades fundadas no Brasil, depois de Rio de Janeiro e Salvador; paisagístico - as edificações compõem um cenário que integra a vegetação de mangue ao rio e ao mar - e artístico, por congregar construções de diferentes estilos e épocas. O centro histórico de João Pessoa foi inscrito nos seguintes Livros do Tombo: Histórico e Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico. A área abrange um sítio de 370 mil m2, compreendendo boa parte dos bairros do Varadouro (Cidade Baixa) e da Cidade Alta. Ao todo 502 edificações serão preservadas, em 25 ruas e seis praças, bem como o antigo Porto do Capim, local de fundação da cidade. Na área demarcada, o traçado urbano ainda se mantém original. Esses imóveis representam e fazem parte dos 422 anos de história da terceira cidade mais antiga do país, e são prédios representativos dos vários períodos da história de João Pessoa: o barroco da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco; o rococó da Igreja de Nossa Senhora do Carmo; o estilo maneirista da Igreja da Misericórdia; a arquitetura colonial e eclética do casario civil; e o art-nouveau e o art-déco, das décadas de 20 e 30, predominantes na Praça Anthenor Navarro e no Hotel Globo. 
"Pátio de São Pedro, II". Bruno Steinbach. Infogravura, 20,04 x 42 cm, 2007. Parahyba, Brasil.
Vista da Igreja de São Frei Pedro Bento Gonçalves (Crepúsculo)".
Infogravura/papel couchê, 29,7 x 42 cm, 2007. Paraíba, Brasil.
"Balaustrada das Trincheiras". Bruno Steinbach. 
Infogravura / papel couchê, 29,7 x 42 cm, 2008. Paraíba, Brasil.

Ponto mais oriental das américas, a cidade é também notável pelo clima tropical, por ser a maior em economia (indústrias, comércio e serviços) e arrecadação de impostos para o estado, pelas suas praias e pelos vários monumentos de arquitetura e arte barroca.
Durante a ECO-92, a conferência da ONU sobre o meio ambiente, João Pessoa recebeu o título de segunda cidade mais verde do mundo (segundo um cálculo baseado na relação entre número de habitantes e a área verde, a cidade perderia apenas para Paris).

A Estação Cabo Branco Ciência, Cultura & Artes. 
Um projeto de Oscar Niemeyer, localizada no Cabo Branco, o ponto mais oriental das Américas. 

*****

segunda-feira, 25 de julho de 2016

VÍRUS NO FACEBOOK


ALERTA DE VÍRUS
Algum sacana conseguiu colocar um vírus na minha conta do Facebook. Recebi uma mensagem "in box" como se fosse uma amiga, perguntando se "aquele era o meu vídeo" - e seguia um link. Como era pessoa conhecida, cliquei e me lasquei! Meu perfil ficou enviando mensagens falsas em meu nome para os amigos (iguais a que recebi da amiga que também foi usada pelo invasor). Se receberem alguma dessas mensagens, não cliquem no link e não culpem o remetente, pois também é uma vítima do vírus.
Aviso por aqui porque estou sem acesso às contas do Face (inclusive as páginas públicas). Entrei em contato e eles estão tomando as providências, mas terei que esperar 24 horas, sem nem poder ver o que estão aprontando por lá.
É de lascar!





sexta-feira, 15 de julho de 2016

AREIA NOS OLHOS

FESTIVAL DE VERÃO DE AREIA


Remexendo no meu baú de memórias, encontrei-me com agradáveis lembranças do I Festival de Verão de Areia - em 1976, logo no início da minha trajetória no mundo da arte. A ideia de promover um espaço de discussões sobre arte e política na Paraíba é antiga; o Festival de Verão de Areia nasceu na cabeça do prof José Alberto Kaplan, quando visitou Areia em companhia de Márcia Steinbach Silva Kaplan (sua esposa) e de Dr. Celso de Paiva Leite (então Pró-reitor de Extensão, na gestão de Dr. Humberto Nóbrega, então Reitor da UFPB), no início da década de 70. O projeto original do Prof. José Alberto Kaplan seria realizado pela Universidade Federal da Paraíba, não fosse vetado pelo regime autoritário de então. Anos depois, tendo esse projeto como modelo, foi criado o I Festival de Verão de Areia, em 1976 (sendo o maestro José Alberto Kaplan o idealizador e diretor artístico/executivo das duas primeiras e melhores edições do Festival). Para realizá-lo, conquistaram o apoio do governo estadual (o então governador Ivan Bichara determinou à Secretaria de Educação e Cultura convocar pessoal e fixar normas para a realização dos encontros), além de importantes intelectuais paraibanos - como José Américo de Almeida, Virginius da Gama e Melo, Tarcísio Burity (então Secretário de Educação e Cultura), Eilzo Nogueira Matos (à época presidente da Fundação Cultural do Estado da Paraíba - FUNCEP), Paulo Melo (coordenador do festival) e de alguns órgãos e empresas federais, algo até certo ponto surpreendente em vista do contexto político.  O festival teve boa repercussão nos meios intelectuais brasileiros. Assim, não foi difícil para os organizadores atrair grandes nomes do teatro, da literatura, do cinema, das artes plásticas e da música popular para as edições do festival que se realizaram nos anos subsequentes. 
Fui levado por meu cunhado José Alberto Kaplan e por minha irmã Márcia Steinbach S. Kaplan - ele, como já disse, idealizador do evento e diretor artístico/executivo das suas duas primeiras e melhores edições; ela, secretária executiva. À época morava com eles (tinha 17 anos); às vésperas de viajarem para a cidade de Areia, na Paraíba, para a realização do festival, fui "apanhado" com um pouco de "cannabis in natura" na minha bolsa - o que os motivou a me levarem "de castigo" junto com eles. Foi um dos acontecimentos mais marcantes da minha vida! O Festival reunia a nata de artistas e intelectuais do Brasil, com gosto de fruta proibida - estávamos em plena ditadura militar, com aquele clima de subversão e espionagem pairando no ar. De repente me vi no centro dos acontecimentos político/culturais da época, onde, mesmo sob censura - entre cursos, oficinas, peças teatrais, concertos e filmes, se discutia de tudo nas palestras noturnas do auditório do belo Colégio Santa Rita - estendidas aos poucos bares da cidade noite adentro. Lá conheci a minha primeira esposa. O festival foi decisivo para que eu decidisse mergulhar de cabeça na minha profissão de artista plástico. Participei das outras seis edições, até 1982, quando foi extinto. Conheci e convivi com artistas como Paulo Pontes, Alfonso Bernal, Flávio Tavares, Raul Córdula, Jackson Ribeiro (com quem fiz um curso de escultura com sucata de ferro), o dançarino Clyde Morgan, Fernando Teixeira, Gianfrancesco Guarnieri, Breno de Mattos, Unhandeijara Lisboa, José Altino, José Lucena, João Câmara Filho - entre tantos outros.
Anos depois, em três ocasiões político/culturais distintas, reeditaram o festival - com nome mudado para Festival de Artes de Areia. Mas ele perdeu-se entre as curvas da Serra da Borborema, com Areia nos olhos, para nunca mais encontrar o caminho dos bons tempos do seu primeiro ciclo.
Com dados de memória (eu estava lá) e algumas extrações de textos publicados na internet (entre aspas, com algumas correções impostas pela minha memória), publico aqui um pouco da história do festival.

No casarão de José Rufino, fotografado pelo jornalista Paulo Queiroz (1976, Areia-PB).


AREIA NOS OLHOS



"[...] No século 19, Areia se destacava na Paraíba pelo vigor da economia e também pela cultura de sua elite endinheirada, que lhe deixou como herança o Teatro Minerva, construído em 1859 – o mais antigo do estado. As informações disponíveis não permitem afirmar com certeza, mas é quase certo que Pedro Américo de Figueiredo e Melo, o mais destacado cidadão areiense de todos os tempos, não tenha comparecido à inauguração do teatro. Em abril de 1859, aos 16 anos, embarcou para Paris, onde iria cursar a École des Beaux-Arts, apadrinhado pelo imperador Pedro II. [...]"


"[...] Teatro Minerva - Primeiro teatro construído na Paraíba. Inaugurado em 1859, o teatro Minerva tem capacidade para 250 pessoas e possui uma acústica de excelente qualidade.Foi erguido com o objetivo de arrecadar fundos para a libertação dos escravos. Seu primeiro nome foi Teatro Recreio Dramático. Já foi cinema e, atualmente, restaurado, serve de espaço para a apresentação de peças e de área de apoio cultural para ensaios dos grupos de danças folclóricas.[...]" Fonte: Pedro Freire Filho (foto: Stuckert).

"[...] Bem mais tarde, em 1888, Pedro Américo pintou Independência ou morte ou O grito do Ipiranga. Qualquer brasileiro que tenha passado por uma escola provavelmente estará mentindo se disser que não conhece essa obra: reproduções do quadro ilustram os manuais didáticos de história com regularidade infalível, há muitos e muitos anos. No entanto, também é provável que a quase totalidade da população não consiga estabelecer uma ligação entre a tela Independência ou morte e o autor, e muito menos de Pedro Américo com sua terra natal.[...]"


Pedro Américo: Independência ou Morte!, também conhecido como O Grito do Ipiranga, 415×760 cm, 1888, Museu Paulista
"[...] Areia ainda é uma desconhecida, embora tenha conquistado certa projeção no campo da cultura entre 1976 e 1982, beneficiada pela conjuntura política da época. Como se recorda, o Brasil estava sob ditadura militar, inaugurada com o golpe de 1964. Naquele ambiente opressivo, marcado pela perseguição feroz aos opositores do regime, numerosos artistas e intelectuais não perdiam as raras oportunidades de romper o cerco da censura e apresentar suas criações, mantendo vivo o debate de ideias e de questões políticas. Para isso serviram os festivais, cuja era de ouro se iniciou no inverno de 1967, em Ouro Preto (MG).[...]" Inspirados nesse evento, alguns professores da Universidade Federal da Paraíba criaram o I Festival de Verão de Areia, em 1976 (sendo o maestro José Alberto Kaplan o idealizador e diretor executivo das duas primeiras e melhores edições do Festival). 
Mas a ideia de promover um espaço de discussões sobre arte e política na Paraíba é antiga; a verdadeira história do Festival de Verão de Areia nasceu na cabeça do prof José Alberto Kaplan, quando visitou Areia em companhia de Márcia Steinbach Silva Kaplan (sua esposa) e de Dr. Celso de Paiva Leite (então Pró-reitor de Extensão, na gestão de Dr. Humberto Nóbrega, então Reitor da UFPB), no início da década de 70. O projeto original do Prof. Kaplan seria realizado pela Universidade Federal da Paraíba, não fosse vetado pelo regime autoritário de então. Anos depois, tendo esse projeto como modelo, foi criado o I Festival de Verão de Areia, em 1976 (com direção artística/executiva do maestro José Alberto Kaplan). Para realizá-lo, conquistaram o apoio do governo estadual (o então governador Ivan Bichara determinou à Secretaria de Educação e Cultura convocar pessoal e fixar normas para a realização dos encontros), além de importantes intelectuais paraibanos - como José Américo de Almeida, Virginius da Gama e Melo, Tarcísio Burity (então Secretário de Educação e Cultura), Eilzo Nogueira Matos (à época presidente da Fundação Cultural do Estado da Paraíba - FUNCEP), Paulo Melo (coordenador do festival) e de alguns órgãos e empresas federais, algo até certo ponto surpreendente em vista do contexto político.[...]"

O Festival reunia a nata de artistas e intelectuais do Brasil, com gosto de fruta proibida - estávamos em plena ditadura militar, com aquele clima de subversão e espionagem pairando no ar. Era o centro dos acontecimentos político/culturais da época, onde, mesmo sob censura - entre cursos, oficinas, peças teatrais, concertos e filmes, se discutia de tudo nos seminários e nas palestras noturnas do auditório do belo Colégio Santa Rita - estendidas aos poucos bares da cidade noite adentro. O festival teve boa repercussão nos meios intelectuais brasileiros. 

O Colégio Santa Rita (foto anônima do Google).

"[...] Assim, não foi difícil para os organizadores atrair grandes nomes do teatro, da literatura, do cinema, das artes plásticas e da música popular para as edições do festival que se realizaram nos anos subsequentes. O festival teve boa repercussão nos meios intelectuais brasileiros. Assim, não foi difícil para os organizadores atrair grandes nomes do teatro, da literatura, do cinema, das artes plásticas e da música popular para as edições do festival que se realizaram nos anos subsequentes. [...]"

Casarão  José Rufino

"[...] A sétima aconteceu em 1982. Logo após o evento, o escritor Ignácio de Loyola Brandão, um dos participantes, contou que mais de uma vez ouviu a seguinte pergunta em Areia: “Um Estado pobre pode gastar dinheiro com um festival de arte?” A que ele respondia: “Melhor gastar com a cultura do que com a segurança nacional”. Assim, de forma concisa, o escritor retratava a repulsa da população esclarecida à ideologia da ditadura. Loyola Brandão também registrou suas impressões sobre o festival, mostrando como esse evento era impactante na época, e como poderia ter evoluído. Areia ele descreveu com simpatia, influenciado pelo clima e geografia da região, e também pela arquitetura da cidade: “Areia, localizada no que se chama Brejo Paraibano, tem uma peculiaridade. É um microclima instalado em meio ao maior calor. E, assim, na cidade faz frio, garoa como nos bons tempos de São Paulo, e, de vez em quando, se dá a sofisticação de apresentar um fog nitidamente londrino. A neblinazinha cobre as montanhas, as ruas desaparecem, as casas se diluem." [...]”
"[...] O Festival de Areia começa a se tornar tradicional no Nordeste. Esta é a sétima vez que foi realizado e reuniu cerca de trinta conferencistas, com debates sobre literatura, teatro, arquitetura, folclore, artes plásticas e cinema. Juntou quase cem debatedores e quinhentos estudantes e interessados. Promoveu exposições de quadros, escultura e artesanato, peças teatrais, shows musicais, apresentações folclóricas, filmes. E muita conversa, noites de autógrafos, bastante cerveja correndo nos poucos bares da cidade e muita carne de sol com macaxeira, cuscuz com leite de coco, sucos de manga, pirão, inhame, farofa e cozidos. 
A mecânica do festival é simples: Durante o dia, debates. Este ano, me pareceu, as palestras foram menos acadêmicas. Pouca gente de papel na mão, a vomitar erudição. E bastante descontração, depoimentos pessoais, transmissão de experiências, alguma teoria e prática em cinema, uma ótima discussão em torno do teatro atual, em artes plásticas e folclore. Prática do Texto Literário, Espaços Cênicos, A Linguagem dos Contadores de Histórias, A Literatura na Televisão, A Lírica Contemporânea, Estéticas Espontâneas num Centro Urbano da Paraíba, O Folclore na Educação, A Literatura na Publicidade, Meios de Produção na Arte Popular, O Simbolismo, As Cavalhadas, O Papel da Mulher na Literatura Brasileira, Teatro e Empresa, 46 Teatro Brasileiro Hoje, A Lúdica Popular, Romance Regional e Romance Urbano, Espaços para a Música Popular, O Cinema Direto e O Significado do Brinquedo na Cultura mostram de que maneira a preocupação principal foi, essencialmente, a discussão cultural em termos nitidamente brasileiros. E, à noite, havia filmes no cinema municipal e peças em dois auditórios. Durante uma semana, Areia mostrou as possibilidades (e a necessidade) de se discutir e redimensionar nossos problemas culturais. Um grande número de informações foi passado para frente e recolhido de grupos os mais diferentes. Havia uma juventude nordestina inquieta, questionadora e curiosa. E é preciso alimentar essa fome de informação. Porque a alegria e a ânsia com que somos recebidos, com que nos sugam, compensa.” Loyola Brandão também sonhou com o festival como possível ponto de apoio “para um movimento importante que tem duas faces”. A primeira: “Desmitificar e derrubar o eixo Rio-São Paulo como ‘detentor’ da cultura nacional”. A segunda: “Fazer um intercâmbio de experiências, vivências, pesquisas, trabalho e ideias entre o Nordeste e o resto do país. O próximo [festival] deveria ter conferencistas não somente do Rio e São Paulo, mas também do Amazonas, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e assim por diante. Uma abertura para todos os lados”. Mas não houve abertura, porque também não houve festivais em Areia nos dezesseis anos seguintes.
A ditadura, que usou “Independência ou morte” até em título de filme, em 1972, no auge de uma etapa de ufanismo, ao que parece, nunca deu maior importância à cidade, e nem ficou alarmada com os eventos culturais realizados ali, a ponto de proibi-los. Não seria preciso: dissensões entre os próprios paraibanos letrados, aliadas às pressões dos reacionários de plantão, impediram a realização do evento em 1983. Além disso, com o fim do regime ditatorial já bem visível no horizonte, os intelectuais e artistas do Sudeste, assim como os das capitais nordestinas, mantiveram suas atividades e se engajaram no movimento pela redemocratização do país em seus próprios territórios. Areia terminou esquecida. Mesmo assim, a série memorável dos primeiros festivais nunca deixou o imaginário das pessoas que os viveram com intensidade. E algumas delas sempre sonharam com a volta do festival, não apenas influenciadas por reminiscências agradáveis. Areia, patrimônio nacional, deve reavivar e conservar seu patrimônio imaterial. E os festivais de arte têm um papel a cumprir nesse sentido, enquanto difusores da cultura regional. Depois, o primeiro ciclo desses eventos é parte importante da história areiense, tendo influenciado toda uma geração de intelectuais e artistas paraibanos.[...]"

 



NOVAS EDIÇÕES DO FESTIVAL

1998 e 1999
Realizados pela prefeitura de Areia em 1998 e 1999 – um misto de festival e carnaval fora de época – sem relevância cultural, não tiveram continuidade nem a importante repercussão nacional dos anteriores.


2005 e 2008

"[...] No grupo dos interessados em retomar a tradição está Ana Clara Maia, que nasceu em Areia e lá viveu até 1983. “O festival era o grande momento do ano. Artistas e intelectuais vinham para ficar alguns dias e isso aqui virava um caldeirão de ideias de vanguarda”.
Ana Clara ficou distante de Areia até 2003, trabalhando em agências de publicidade, na produção de espetáculos e se envolvendo com movimentos sociais. Quando decidiu voltar para casa, sua intenção de relançar o festival estava mais forte que nunca (os que foram realizados pela prefeitura em 1998 e 1999 – um misto de festival e carnaval fora de época – não tiveram continuidade) e ela terminou alcançando seu objetivo. Em 2005, com respaldo da Eletrobrás, via lei de incentivo à cultura (Lei Rouanet) e de algumas parcerias locais, coordenou o X Festival de Areia. Em janeiro de 2006, Ana Clara voltou à carga. Com a escritora Janaína Azevedo, apresentou novo projeto de festival, aprovado pelo MinC. Desde então, elas não conseguiram apoio da iniciativa privada. “Para um lugar do interior da Paraíba é difícil encontrar interessados em patrocinar. As grandes empresas preferem aplicar os recursos no Sudeste e no Sul, ou mesmo em algumas capitais do Nordeste, onde a visibilidade e a repercussão de eventos culturais são muito maiores”, comenta Ana Clara. Mas, finalmente, surgiu um bom motivo para comemorar: em abril de 2008, o projeto do XI Festival de Artes de Areia, apresentado pelo Grupo de Teatro Gameleira, foi aprovado pelo Programa Monumenta. A partir de julho, seguiram-se meses de intensa agitação. Nessa fase preparatória, além de planejar as atividades, era preciso garantir a contrapartida privada ao financiamento do Monumenta, equivalente a cerca de 31% do valor total do projeto. Para as coordenadoras Ana Clara e Janaína, a solução foi alinhavar parcerias com o Sebrae, o Sesc e a Subsecretaria da Cultura da Paraíba, e apelar para a solidariedade de artistas e amigos. Vários deles se prontificaram a ajudar na medida de suas possibilidades, dando espetáculos e oficinas de graça durante o evento, realizado entre os dias 5 e 9 de novembro. Alguns viajaram até Areia patrocinados por entidades de seus locais de origem. Outros custearam as despesas com recursos próprios. Dessa forma, foram garantidas 15 apresentações de música, dança e teatro. Na manhã do dia 5, data de abertura do festival, houve uma surpresa desagradável. A coordenação do festival recebeu ofício da Secretaria de Administração de Areia proibindo a instalação de barracas em espaços públicos, por ordem do prefeito. Foi um transtorno. A coordenação 52 planejara instalar uma feira de artesanato, prevista na programação, no chamado Beco do Jorge, que fica ao lado do Solar José Rufino. As barracas, que já estavam alugadas, deveriam ser usadas por artesãos da região. Entre eles, as ceramistas do lugar conhecido como Chã da Pia, que confeccionam a “loiça de barro”, trabalho de extraordinário valor artístico, histórico e antropológico – um verdadeiro tesouro de Areia, que já rendeu pelo menos uma tese de doutorado (na Universidade Federal de São Carlos, SP). Essas mulheres são guardiãs de tradição indígena multimilenar: sentadas no chão, usando apenas as mãos e um caco de cerâmica, produzem dezenas de objetos de argila de diversos tamanhos, para diferentes usos, com acabamento primoroso. E tudo com agilidade surpreendente. Além de expor seu artesanato na feira, as mulheres da Chã da Pia seriam as responsáveis pela oficina Vitrine Viva, em que mostrariam sua técnica aos passantes. Proibida a instalação das barracas, a oficina foi transferida para o interior do Solar José Rufino, ficando um tanto afastada do público. A falta de espaço também limitou a exposição de artesanato. Segundo Ana Clara, as barracas abrigariam um grupo grande de expositores, que assim teria uma oportunidade de comerciar sua produção, pois o Centro de Artesanato de Areia, que funcionava em prédio fronteiro ao Solar José Rufino, está fechado há quatro anos. Vendedores de alimentos, alguns vindos de cidades vizinhas, também se instalariam no Beco do Jorge, formando uma “praça de alimentação”. O local é mal-afamado, perigoso até, reconhece Ana Clara: “À noite, tem servido de ‘banheiro público’ e de depósito de lixo em festividades que se realizam em Areia. Mas esperávamos que a ocupação planejada dificultasse a ocorrência de incidentes desagradáveis. Bastaria ter policiamento adequado para que se evitassem os inconvenientes”. Fora essa contrariedade, o XI Festival transcorreu de acordo com as expectativas. Na sexta-feira, 7 de novembro, houve degustação de pratos criados durante o Festival Gastronômico – Civilização do Açúcar, realização do XI Festival de Artes de Areia, em parceria com o projeto de turismo do Sebrae. O festival gastronômico, destinado aos proprietários de bares, restaurantes, padarias, pousadas e outros estabelecimentos que servem alimentos, ocorreu na última semana de outubro, quando Josimar Aurélio, chef de cozinha na Bahia, esteve na cidade para criar pratos exclusivos, contendo produtos da cana – rapadura, cachaça, mel de engenho e açúcar mascavo – para cada um dos 19 estabelecimentos inscritos: suflê de rapadura, carne de porco com mel de engenho, sorvete de rapadura e assim por diante. Em Areia há 28 engenhos fabricando cachaça, rapadura, ou ambos. Como têm sido consumidos só in natura, a ideia era descobrir novos usos para esses produtos e divulgá-los. A mescla de gastronomia, atividades culturais e turismo combina bem com Areia, diz o crítico literário Hildeberto Barbosa Filho, professor da Universidade Federal da Paraíba. “Só falta relacionar o clima com o festival, que deveria ser realizado nos meses de junho e julho, pois se trata de uma cidade serrana, fria no inverno”. Para ele, não há o que mudar na orientação do festival: “Ao contrário do passado, agora tivemos um evento de porte menor, com preocupação didático-pedagógica que considero fundamental, devido à carência das comunidades, sobretudo a das periféricas. Os primeiros festivais eram grandes e foram feitos para que os artistas e intelectuais se encontrassem. Mas a população ficava um pouco à margem, como figurante, o que era motivo de crítica na época”. Hildeberto espera que o festival seja realizado todos os anos de agora em diante. “Esse evento é patrimônio simbólico da cidade que, por sua vez, é patrimônio histórico nacional. É preciso que haja uma convergência de esforços de ONGs, da prefeitura, dos cidadãos em geral para que ele continue. Será um espaço para que o artista da terra possa emergir, mostrar seu trabalho. Grandes estrelas também serão bem-vindas, desde que haja recursos para trazê-las”. Durante o XI Festival de Arte, estiveram em Areia, entre outros: o cantor e compositor Beto Mi e o MCTA, grupo teatral dirigido por Carlinhos Lira, de São Paulo; Carlos Arão e Fábio Dornas, do grupo de dança Movasse, de Minas Gerais, e Alessandra Colasanti, do Rio de Janeiro, com o espetáculo Anticlássico. A eles se juntaram artistas paraibanos como Dudé das Aroeiras, cantor e compositor; o grupo de teatro Alfenim e o grupo de capoeira Vila Real, de João Pessoa; o grupo de teatro Recreio Dramático e a Banda Abdon Milanez, de Areia. Houve diversas oficinas, realizadas no Solar José Rufino, no mercado público, no coreto da praça e no Teatro Minerva. Os temas: Literatura infantil para professores da primeira fase do ensino fundamental, com Hildeberto Barbosa Filho, da UFPB; Musicalização para crianças através da flauta doce, com Luceni Caetano da Silva, da UFPB; Direção de teatro, com Carlinhos Lira; Maquiagem para teatro, com Vladimir Santiago, da Paraíba; Dança contemporânea, com Carlos Arão; Danças populares, com Ronaldo Zebra, da Paraíba; Percussão e capoeira, com Escurinho Badauê, da Paraíba; Fotografia, com Adriano Franco, da Paraíba; Planeta Caipira, com Beto Mi. Os participantes receberam certificados do Sebrae. 59 O Cinema na Rua e na Escola, realizado em parceria com o Sesc e a Subsecretaria de Cultura da Paraíba, exibiu filmes nacionais, alguns produzidos no estado, e animações. A programação também alcançou os distritos de Cepilho, Mata Limpa, Muquém e Santa Maria.[...]"

Retomada: 2011

"[...] Em março de 2011, o governador da Paraíba Ricardo Coutinho anunciou a retomada do Festival, designando à recém-criada Secretaria de Estado da Cultura o papel de produzir o XII Festival de Artes de Areia.
O 12º Festival de Artes de Areia homenageou sete artistas paraibanos em reconhecimento ao valor artístico e contribuição à cultura paraibana e nacional. Homenageados: Ariano Suassuna (literatura), Major Palito (circo), Hermano José (artes plásticas), Vania Perazzo (cinema), José Enoch (dança), Fernando Teixeira (teatro) e Genival Lacerda (música).[...]"

De lá para os dias atuais, o Festival de Areia foi incluído na programação do Festival Rota Cultural Caminhos do Frio, que engloba 9 cidades do brejo paraibano, distanciando-se cada vez mais da qualidade original e do charme das primeiras edições. 
O Festival perdeu-se entre as curvas da Serra da Borborema, com Areia nos olhos, para nunca mais encontrar o caminho dos bons tempos do seu primeiro ciclo.










terça-feira, 28 de junho de 2016

ARTISTA DA TERRA

O Dali já está no museu.

O daqui é quem sobrevive vendendo o que é seu...
Quem é fiel aos seus não degenera...
Valorize o artista da sua terra.


É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha que vender obras de arte...
Aliás, é difícil viver de arte aqui na terrinha - se não tiver um "cabidezinho". Muita teoria contemporânea e pouca prática. 
É falar em "vender" e a turma some (rsss)...

Mas sou persistente...
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sexta-feira, 3 de junho de 2016

ARTISTAS BRASILEIROS 2006

Há 10 anos... ARTISTAS BRASILEIROS 2006.
Saudade dessa exposição, onde fui muitíssimo bem tratado por todos, sem frescura e sem complicações.
Outros tempos..
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De 21 de junho a 14 de julho, Salão Negro do Palácio do Congresso Nacional, Brasília, DF, Brasil. Em junho de 2006 Bruno Steinbach é convidado pelo Senador José Targino Maranhão para participar da exposição coletiva de pintura “Artistas Brasileiros 2006”, mostra organizada pelo Senado Federal, objetivando catalogar e expor os artistas (pintores) mais expressivos da atualidade em seus respectivos Estados.
Bruno foi representando a Paraíba. A exposição foi no Salão Negro do Congresso Nacional, com abertura presidida pelo Presidente do Senado, Renan Calheiros, em solenidade muito prestigiada pela sociedade em geral e pelo corpo diplomático sediado no Distrito Federal.
O evento foi um sucesso, com a participação de 60 artistas de todo o Brasil e cerca de 10.000 visitantes.



A EXPOSIÇÃO


O artista no Salão Negro do Palácio do Congresso Nacional.





O artista e a sua pintura exposta na mostra "Artistas Brasileiros 2006".


A Crítica de Arte e artista plástica Maria Bonomi e Bruno Steinbach.



O Presidente do Senado Renan Calheiros, sua esposa, o Senador José Maranhão e Bruno Steinbach.


Bruno Steinbach entre os Senadores Renan Calheiros e Efraim Moraes, na solenidade de abertura da exposição. 


Bruno Steinbach e José William Chianca 


Bruno Steinbach entre os Senadores Ney Suassuna e José Maranhão


Comissão Organizadora do evento no Senado e o Artista Bruno Steinbach


Erica Chianca, Bruno Steinbach e Márcia Steinbach Silva Kaplan 


Senador Efraim Moraes, Márcia Steinbach Silva Kaplan e Bruno Steinbach.


Elza Lopes, Deputado Federal Michel Temer, Bruno Steinbach e Érica Chianca, durante almoço oferecido ao artista no "Piantella", logo após a abertura da Exposição (Brasília, DF, 2006).


Com a artista plástica Erica Chianca, em passeio pela cidade. Depois do trabalho, um pouco de lazer! Mas a mordomia durou pouco... Logo voltei para a Paraíba e continuei a andar de jegue! Em Ermida Dom Bosco - Brasília .


O artista e a pintura exposta na mostra "Artistas Brasileiros 2006".
Bruno Steinbach. "Abraço, opus II" . Óleo/tela, 100 x 80 cm, 2004, 
João Pessoa, Paraíba, Brasil. 
Coleção: José Caitano de Oliveira, João Pessoa-Pb.