LEI CANHOTO DA PARAÍBA:
UMA JUSTA REIVINDICAÇÃO IGNORADA
UMA JUSTA REIVINDICAÇÃO IGNORADA
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Depois de 45 anos de pintura, levando o nome da nossa Terra para o mundo inteiro (clica meu nome no Google e verás, disponibilizando centenas de imagens de obras minhas gratuitamente), dei entrada no Cadastro Único no CRAS para depois requerer o BPC (Benefício de Prestação Continuada, para pessoas em risco de miserabilidade) no INSS. Enfrento três tipos diferentes de câncer, sou cardiopata grave e tenho enfisema pulmonar - além de problemas na visão que atrapalham o meu trabalho.
Mas é quase certo que os burocratas que examinam vão negar, como de praxe - então terei que recorrer à Justiça.
Amanhã me submeterei a uma cirurgia de retirada de uma neoplasia no olho direito (exerese de tumoração na conjuntiva bulbar e transplante autólogo de conjuntiva), que já foi tratado duas vezes com quimioterapia tópica (colírio de mitomicina). Depois, quando sarar, farei outra operação - de catarata. Então, se Deus quiser, voltarei a pintar.
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Era para já ter sido beneficiado pela "Lei Canhoto da Paraíba", por merecimento e por preencher todos os requisitos temporais, legais e curriculares. Mas a demagogia não deixa: Já enviei um dossiê com mais de 100 páginas, com reproduções coloridas de obras, fotos de exposições, matérias de jornais e demais documentos comprobatórios para a Assembleia Legislativa (há três anos), para que me indicassem como candidato da Instituição ao Conselho Estadual de Cultura (é assim o procedimento). Sabe o que aconteceu? O dossiê foi engavetado com desdém pelo deputado (de quem já fui eleitor mas não cometerei novamente o mesmo erro) que recebeu - sem nem ler - e nem resposta me deu (soube por terceiros que a alegação foi que iria causar polêmica e que eu era um "bon vivant" aproveitador e que queria "moleza").
Por enquanto sobrevivo graças a ajuda de familiares e alguns raros apoiadores do atelier, além da paciência dos que já pagaram e ainda não receberam as encomendas atrasadas.
Bruno Steinbach. "Parahyba, opus I". Acrílica/tela, 60 x 100 cm, 22 dez 2016. Parahyba, Brasil. Coleção: Lourdes Bonavides Mariz Maia (uma das nossas patrocinadoras). Recife (PE). Obra patrocínio Parahybavista. |
E aí, vou morrer debaixo do viaduto?
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