Ela uma vez estivera afirmando que o amor encontrava-se em um beco sem saída...
Amor não se deixa apanhar em becos ou vielas lúgubres nem tampouco se deixa emparedar...
Ele flutua livremente acima de tudo.
Mas para acompanhá-lo em sua jornada... Ah! Há que sermos puros, despretensiosamente desprendidos e leves, para que a brisa suave, quase um redemoinho delicado, nos envolva e nos eleve ao éter. Há que termos paixão para superarmos o medo da vertiginosa altura a que alçaremos voo e destreza para alcançarmos velocidades alucinantes que nos movam além dos limites do espaço tempo conhecido e, assim, nos tornarmos atemporais.
Senão, nós é que seremos prisioneiros de um beco sem saída, pesados e ancorados na falsa e angustiante sensação de lugar comum em uma ruela segura e sem graça que não leva a lugar algum.
E nós somos livres, senhores árbitros do destino! Livres, pois apesar de todas as muralhas nós temos espíritos livres! Espíritos nômades que as suas correntes não conseguem abarcar... Nós somos os amantes de Deus. Nós somos os viajantes do tempo. Nós somos os Nômades Amantes do Tempo!
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