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segunda-feira, 2 de julho de 2012

AGROTÓXICO: O VILÃO NA NOSSA TORNEIRA!

Eu não quero beber veneno. Você quer?

‎"Os Direitos da Natureza e os Direitos Humanos têm a mesma dignidade. Qualquer contradição entre eles é artificial, criada pelos interesses do Deus mercado" (Eduardo Galeano).




Pesquisa da Unicamp e UFPB detectou a presença de atrazina na água fornecida em 16 capitais brasileiras. São elas: Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Brasília-DF, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Natal, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória (notícia do Gi Paraíba de 26/06/2O12).


Uma pesquisa do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Analíticas Avançadas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) verificou que a água potável fornecida apresenta contaminação por substâncias nocivas à saúde humana. A pesquisa foi realizada em todas as capitais do país e constatou que as substâncias contaminantes estariam presentes em 16 capitais brasileiras, onde vivem aproximadamente 40 milhões de pessoas. Em entrevista à rádio CBN, o coordenador do estudo, professor Wilson de Figueiredo Jardim, explicou que a cafeína funciona como uma espécie de detector da eficiência das estações de tratamento de água. Ou seja, onde a cafeína está presente, há grande probabilidade da presença de outros contaminantes. Ele ainda explicou que os mananciais estão contaminados e a filtragem não está conseguindo reter os contaminantes, que acabam chegando às torneiras.



A degradação do meio ambiente é uma das mazelas da praga da corrupção, que se espalha a serviço de corporações que destroem as nossas florestas, depois poluem o nosso solo e envenenam a nossa água com os seus agrotóxicos. Tudo em nome de uma economia que só beneficia a eles mesmos, aumentando os seus lucros e espalhando miséria e doenças pela face da terra.



Detectada na água distribuída nas cidades, essa substância é prejudicial mesmo em pequenas quantidades, a longo prazo. A presença da atrazina no ambiente representa um risco para os seres humanos, para a vida selvagem e para os ecossistemas. Esta substância é conhecida como um potente disruptor endócrino, interferindo com a atividade hormonal de animais e humanos em doses extremamente baixas (segundo os pesquisadores). As autoridades responsáveis tranquilizam a população, alegando que o baixo percentual encontrado está dentro das normas, contrariando os cientistas, que afirmam que a situação é no mínimo preocupante. Os pesquisadores conselham a melhorar o saneamento básico nas cidades bem como o serviço nas estações de tratamento, através do investimento em novas tecnologias já existentes (mas não utilizadas) que permitam um melhor polimento da água potável. Essas tecnologias são caras e exigem um grande investimento, além, é claro, de vontade política e coragem para enfrentar o "lobby" das corporações que produzem e usam esses poluentes, proibindo a sua utilização no país.



É necessário uma campanha de esclarecimento público, para que a população desinformada entenda a gravidade do problema e cobre a devida atitude dos políticos. 


Atrazina X saúde humana



A ampla presença da atrazina no ambiente representa um risco para os seres humanos, vida selvagem e os ecossistemas. Esta substância é conhecida como um potente disruptor endócrino, interferindo com a atividade hormonal de animais e humanos em doses extremamente baixas. O Dr. Tyrone Hayes (http://www.atrazinelovers.com/t1.html) e outros cientistas têm conduzido pesquisas para mostrar que sapos expostos a contaminação tão baixa como 0,1 parte por bilhão pode causar severos efeitos de saúde, incluindo um tipo de castração química. Estudos mostram que a atrazina pode também impactar o sistema reprodutivo humano, gerando decréscimo da contagem de espermatozóides e no aumento dos níveis de infertilidade. A atrazina pode estar conectada à elevação dos riscos de vários tipos de cânceres, como linfoma, câncer de próstata e de mama. Pode também retardar o desenvolvimento das glândulas mamárias e induzir ao aborto em roedores de laboratório. O crescimento da massa de evidências tem conectado a atrazina com defeitos de nascimento como a fenda palatina, espinha bífida e síndrome de Down. Estudo epidemiológicos indicam que a níveis muito baixos de contaminação através da água contaminada durante períodos chaves da gravidez podem interferir com o desenvolvimento fetal. O PANNA (nt.: Pesticide Action Network – Rede de Ação contra os Agrotóxicos) sumarizou recentes pesquisas (recent key studies – PDF) que documentam os efeitos da atrazina sobre a saúde humana. 



MATÉRIAS RELACIONADAS:

Sapos expostos à atrazina podem mudar de sexo (Foto: Dr. Tyrone Hayes)

Conheça em detalhes tudo sobre as graves consequências do uso indiscriminado de agrotóxicos nas lavouras e como funciona esse obscuro agronegócio; a legislação, as agências reguladoras e a pressão que as corporações exercem sobre seus opositores.



DANDO NOME AOS BOIS...
Syngenta: a maior companhia de agrotóxicos do mundo
A Syngenta criou a atrazina e se mantém como o defensor mais agressivo desta substância química. Sediada na Suíça (onde o produto é proibido), a Syngenta vem cada vez mais monopolizando o controle sobre os mercados globais dos agroquímicos e das sementes. A atrazina é um dos responsáveis pelo crescimento de seus lucros líquidos em 75% em 2007 e em 40% em 2008. A partir de 2008, a Syngenta controla quase 1/5 do Mercado global dos agrotóxicos. A empresa tem usado os seus recursos financeiros para minar a integridade científica, intimidar cientistas independentes e influenciar as decisões regulamentadoras nos EUA. Enquanto isso, a atrazina foi proibida no país de origem da Syngenta, Suíça, e em 2004 passa a ser proibida em toda a Europa. Durante a mais recente revisão da atrazina feita pela EPA, Syngenta detinha mais de 50 reuniões privadas a portas fechadas com as agências reguladoras (?!).
Veja as graves conseqüências do uso indiscriminado de agrotóxicos nas lavouras e de como funciona esse obscuro agronegócio:

SALVE NOSSAS FLORESTAS!


Se você ama a natureza e a si mesmo (a), clique no link e assine a petição pelo DESMATAMENTO ZERO (campanha do Greenpeace), lá na página.
Faça seu cadastro e assine a petição, pois visitar somente não adianta nada.
Salvar as florestas é mais do que uma obrigação dos brasileiros – é um direito. Você pode escrever a história e conservar o patrimônio ambiental do país ao apoiar a proposta de lei popular do desmatamento zero, que visa a evitar grandes desmatamentos e o aumento das áreas degradadas.
Uma lei popular precisa de 1,4 milhão de assinaturas de eleitores para ser aceita pelo Congresso. É o primeiro obstáculo de um tortuoso caminho político, que parece feito para evitar que a voz do povo chegue aos círculos do poder em Brasília. 
O Greenpeace vê obstáculos como incentivos e convida você a fazer o mesmo.




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