Um grande encontro de grandes homens:
Ariano Suassuna e Peterson Martins!
Peterson escreveu o livro "Os Sertões Infinitos de Rosa e Suassuna" (sobre os pontos de convergência estética entre Ariano e Guimarães Rosa, tema da sua tese de doutorado) e foi presentear o colega com uma reprodução em tecido da pintura que tive a honra de fazer para a capa do livro (painel enorme, veja o original e a capa do livro, mais embaixo).
Recado que recebi de Peterson:
"Bruno Steinbach Silva, Ariano Suassuna disse que foi um dos presentes mais honrosos que recebeu. Ficou maravilhado com sua obra! Tá vendo, meu amigo, eu te falei. Ele chamou "brincando" a composição de "Santíssima Trindade".
Bruno Steinbach. "Sagarana na Pedra do Reino de Ariano Suassuna e Guimarães Rosa".
Pintura em óleo/tela, 80 x 163 cm. Dez 2012. João Pessoa, Paraíba, Brasil.
Coleção: Peterson Martins. João Pessoa, Paraíba, Brasil.
Pintura em óleo/tela, 80 x 163 cm. Dez 2012. João Pessoa, Paraíba, Brasil.
Coleção: Peterson Martins. João Pessoa, Paraíba, Brasil.
A capa do livro de Peterson Martins: "Os Sertões Infinitos de Rosa e Suassuna"
Está pronto o livro do amigo Peterson Martins, sobre a presença do hiper-regional nas obras de Ariano Suassuna e Guimarães Rosa. Em breve, nas melhores livrarias do Brasil.
Eu tive o prazer e a honra de pintar para ele o painel cuja foto ilustra a capa do livro. Ele, generoso, fez questão de incluir minha foto com a biografia na "orelha" do livro, que além do trabalho acadêmico, mostra uma interessante entrevista com o escritor Ariano Suassuna.
Sobre a obra:
“A operação de Peterson Martins consiste em formalizar a tradução respectiva dos dois escritores em pauta para construir uma metateoria, um empreendimento da sua lavra. Tal é um dos traços de inovação do pesquisador: ele começa por investir discursivamente o espaço do Sertão (Homem e Natureza) dotando-o de um discurso análogo ao texto social da dita “maioria silenciosa”, desde o dia que descobriu uma tradição tida por genuína no engenho dos compadres Ariano e Guimarães. Dessas duas matrizes constitutivas do seu material discursivo do Sertão, ele leva à luz um Sertão que Fala com eles e pela mediação deles com ele.”
(Prof. PhD. Sébastien Joachim - premiado pelo Governo Francês, em 2002, com a Chevalier De l´Ordre Dês Palmes Académiques)