Desde a época primeva dos meus colegas de caverna as paredes servem de substrato para expressões artísticas - que eram valorizadas pelos membros da comunidade. A arte urbana de rua dos tempos atuais também expressa sentimentos de indivíduos e de grupos sociais - uma resposta às vezes transgressora à maneira como a sociedade os marginaliza.
Mas, será arte?
Como em toda arte, há os ótimos, os bons, os medíocres e os ruins - é muito subjetivo para afirmações generalizadas e ridículas elucubrações abstratas de "doutos" em artes visuais e legisladores, que volta e meia surgem à tona. Se devem ser permitidas em locais públicos é outra "estória", a ser amplamente debatida com equilíbrio entre o bom senso e o senso comum - onde lembro que "o direito de um acaba onde começa o do outro"... Particularmente, prefiro fazer uma analogia (ou comparação) para grafites e pichações: o primeiro grupo está para um belo cesto de flores e frutas coloridas e saudáveis assim como o segundo está para um penico cheio da substância a que se destina. Simples assim... cada um produz o que pode.
“A ciência descreve as coisas como são; a arte, como são sentidas, como se sente que são.”
(Fernando Pessoa)
Pintura rupestre na Toca do Boqueirão da Pedra Furada
(Parque Nacional Serra da Capivara, Piauí, Brasil).
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