Gosto muito de fotografar, principalmente mulheres, paisagens e aves.
Tenho a sorte de ter sido escolhido por alguns pássaros para ser seu cuidador; eles me se asguem há anos e fazem seus ninhos no meu atelier, desde 2010 - já me mudei três vezes e eles continuam me visitando, para minha alegria e dos amigos que aqui vêm.
Meus visitantes alados são beija-flores, sibitos, pardais, bem-te-vis e rolinhas - estas já estão na 22ª ninhada, que mostro aqui. Os filhotes partiram hoje, mas, como os seus pais Zefinha e Salatiel, e seus irmãos, sei que sempre me visitarão na hora do lanche.
A confiança dessas inocentes criaturinhas me enternece. Deixam que me aproxime, em recíproca e acolhedora curiosidade.
Rolinha [Columbina talpacoti]
Adapta-se aos ambientes artificiais criados pela ação humana. Vive em áreas abertas; o desmatamento facilitou sua expansão, em especial nas áreas formadas para pasto ou agricultura de grãos. Entrou nas grandes cidades das regiões sudeste e centro-oeste do Brasil; Alimenta-se de grãos encontrados no chão. Havendo alimento, reproduz-se o ano inteiro. O casal mantém um território de ninho, afastando as outras rolinhas de perto. O macho possui um canto monótono, de dois chamados graves e rápidos, repetidos continuamente por vários segundos. Os ninhos são pequenas tigelas de ramos e gravetos, feitos entre cipós ou galhos, bem fechados pelas ramadas do entorno. Postura de 2 ovos, chocados pelo macho e fêmea entre 11 e 13 dias. Os filhotes saem do ninho com no máximo 2 semanas de vida. O casal, às vezes dois dias depois, já inicia nova ninhada, quando as condições ambientais permitem. O filhote sai com traços da plumagem de cada sexo. O macho, com penas marrom avermelhadas (foto), cor dominante no corpo do adulto, em contraste com a cabeça, cinza azulada. A fêmea é toda parda. Nos dois sexos, sobre a asa uma série de pontos negros nas penas. Muito agressivas entre si, embora possam formar grupos, disputam alimentos e defendem territórios usando uma das asas para dar forte pancadas no oponente. Os machos são mais belicosos. Nas disputas ou quando tomam sol, deitadas de lado no chão e com a asa esticada para cima, mostram a grande área de penas negras sob a asa. Habitam as áreas abertas próximas das casas e áreas de pasto artificial. Podem ser observadas em comedouros artificiais com grãos. Às vezes, afastam aves maiores do comedouro a poder de golpes de asa.
Veja o álbum com os visitantes alados:
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