AFINAL, QUAL A
“SERVENTIA” DOS ARTISTAS?
Nesses tempos nublados que vivemos, onde ser
intransigente, ignorante e idiota é o comportamento vigente da maioria, sobrou
pra nós – pobres artistas. Palermas publicam a todo instante asneiras de todo
tipo contra nós. Farei aqui uma tentativa quase inútil de defesa, pois a grande
maioria desses tipos é de analfabetos funcionais e não entenderão o texto. Mas,
por favor, não nos confundam nem comparem com essa turma que faz “performances”
depravadas de cagões e exibicionistas de bilola e de furico – aquilo nada tem
de arte, é só safadeza mesmo. Mas, sigamos na dura tarefa de tentar
desidiotizar o idiota…
Para quem não sabia, foi um artista sumério quem
inventou a roda, 3.500 anos antes de Cristo,
ao construir um primitivo e tosco torno para fazer suas peças de
cerâmica (modelo usado até hoje por certos artesãos, movido pelos pés).
Para quem não sabia, foi outro artista (Leonardo Da
Vinci) quem idealizou – entre outras coisas – o rolamento, o submarino, o
avião, o planador, o para-quedas, o helicóptero e a “câmara escura” – ideia que
depois veio a tornar-se a câmera fotográfica inventada por outro artista,
Daguerre e que nosso fotógrafo Sebastião Salgado usa tão bem (famoso no mundo
inteiro como artista e ambientalista – entre outras coisas, plantou 2 milhõesde árvores e transformou zona morta numa floresta no Brasil). Enfim, tantos e
infindáveis exemplos…
Saiba mais sobre essa “mágica” de Sebastião Salgado… |
Para quem não sabia, a arte movimenta capital e gera impostos mais que a indústria automobilística – empregando mais gente. Mantém editoras especializadas, fábricas e lojas de material técnico, gráficas, galerias de arte, museus, instituições culturais, seguradoras, financeiras, transportadoras, artesãos, moldureiros… e nós outros – os artistas, responsáveis por tudo acontecer, oferecendo beleza, esclarecimento e entretenimento para as pessoas. Quando alguém compra uma obra de arte – a boa e velha pintura de cavalete, uma gravura, um desenho, uma escultura, uma cerâmica – está alimentando toda essa cadeia produtiva, que não tem nada de inútil e nem de supérflua – ao contrário de inúmeras porcarias “conceituais” financiadas que andam soltas por aí. É mister zelar por ela, pois a arte não tem dono – apenas tutor, pois se compra o objeto e não a imagem – a propriedade intelectual, que é do artista e da humanidade. E aqui estou me limitando apenas aos colegas artistas plásticos; já imaginou a enormidade imensurável da contribuição da Arte se formos incluir também a literatura, o cinema, a música, o teatro, a dança, o circo?
Enfim, permitindo-me o uso do lugar-comum, nada
substitui o talento, o dom da artesania – por mais que os infiéis tentem… Essa
sabedoria em manipular corretamente os materiais é o que nos torna alquimistas,
intérpretes do divino, responsáveis pela materialização do mundo espiritual,
Xamãs. O resto é conversa fiada. Não nos confundam com a turma de certas
“performances” depravadas de cagões e exibicionistas de bilola e de furico.
Infelizmente, pouquíssima gente metida a besta sabe
disso; hoje em dia, principalmente nas bandas de cá, a maioria dos “projetos”
de interiores visa a colocação de objetos industrializados, com suas paredes
patinadas ou com frisos e reentrâncias, praticamente impossibilitando a
aposição de uma obra de arte, numa obscura falta de conhecimento e de respeito
com os artistas da terra.
Agradeço se leu até aqui. Volte sempre!
Aquele abraço!
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